Centenas de manifestantes receberam o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad em sua visita ao Brasil nos dias 22 e 23 de novembro de 2009. Uma “Marcha pela paz” foi realizada em uma praia do Rio de Janeiro, por um grupo judeu.
O grupo afirmou que “qualquer um que nega o holocausto, também nega o judaísmo brasileiro”.
Diversas organizações participaram do protesto, como instituições pró-Israel, judeus, evangélicos e até ativistas do meio ambiente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou recentemente que as relações amigáveis entre o Brasil e o Irã são necessárias para promover a paz no Oriente Médio.
Um editorial do jornal espanhol El País nesta terça-feira diz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de "perder parte do prestígio internacional que colheu", ao receber o colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
"Ahmadinejad pretende buscar fora (de seu país) a legitimidade que dentro continua sendo contestada. Mas a visita ao Brasil também está relacionada às sanções que a comunidade internacional imporá a Teerã após o bloqueio das negociações sobre seu programa atômico", diz o jornal.
O artigo parte do princípio de que a visita de Ahmadinejad a Brasília amplia "o cenário internacional onde se dá a disputa sobre o programa nuclear iraniano".
"O Brasil decidiu ocupar o novo papel que lhe corresponde, e isso passa por desenvolver uma política própria para as questões mais contenciosas, em particular, as do Oriente Médio e do programa nuclear iraniano."
"É uma aposta arriscada para o presidente Lula que, antes de Ahmadinejad, recebeu o presidente israelense Shimon Peres e o da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, forçado pelo dominó de equilíbrios que deve respeitar após mover a primeira peça."
Na opinião do El País, "a visita de Ahmadinejad ao Brasil não admitiria outro desenlace senão o que um jogo que termina em zero a zero".
"Ou Lula fica em evidência por debilitar em troca de nada a frente internacional contra o programa nuclear iraniano, ou o Irã tem de fazer ante Lula concessões que até agora tentou evitar por todos os meios."
"Talvez um meio caminho, como ganhar tempo antes das sanções (internacionais), fosse aceitável para Ahmadinejad. Lula, por outro lado, perderia uma parte do prestígio internacional que colheu merecidamente."
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