A ATBU (Abubakar Tafawa Balawa Univerity) reabriu no dia 28 de fevereiro debaixo de forte esquema de segurança sem cumprir as exigências de líderes cristãos que buscaram a acusação dos assassinos de um estudante cristão em dezembro e a rematrícula de cinco outros cristãos expulsos por evangelismo.
A ATBU e a Politécnica Federal em Bauchi foram fechadas depois que estudantes muçulmanos atacaram estudantes cristãos e assassinaram Nache Achi, líder de um campus na ATBU, no dia oito de dezembro do ano passado.
Líderes cristãos disseram que o assassinato aconteceu pois administradores muçulmanos incitaram estudantes a ficarem contra cristãos. Eles lançaram uma declaração no dia 28 de fevereiro pedindo a retirada imediata dos administradores de seus cargos como segurança da instituição
Nesta declaração, o conselho de líderes da União de Estudantes Evangélicos (NIFES) descreveu o assassinato como uma tragédia desnecessária. Eles condenaram tal brutalidade como "um crime que foi perpetrado sob os diferentes pontos de vistas religiosos".
A declaração também dizia, "A atenção do conselho também tem sido direcionada para incitar as declarações creditadas ao vice-chanceler da ATBU, o professor G. Bbaji, reitor da universidade, Dr Ibrahim".
"O conselho está preocupado. A administração da universidade abdicou da sua responsabilidade em proteger a vida de estudantes sob o seu cuidado".
O Professor Jerry Gana, presidente da NIFES, o diretor nacional Mike Adegbinle e o Reverendo Canon Igein Isemede, presidente do Conselho do Governo da NIFES, emitiram a declaração.
Depois do assassinato, os representantes da Associação Cristã da Nigéria (CAN) em Bauchi, disseram que as escolas não deveriam reabrir ao menos que o governo levasse ao tribunal os militantes muçulmanos que mataram Achi. Líderes da CAN também querem que o vice-chanceler seja retirado e os cinco estudantes cristãos expulsos, matriculados novamente.
Em Janeiro, militantes muçulmanos pronunciaram a sentença de morte dos cinco cristãos que foram expulsos da faculdade. As famílias de dois dos estudantes, Hanatu Haruna, Alkali e Abraham Adamu Misal, foram atacadas no dia 26 de janeiro quando militantes entraram nas casas no estado de Gombe, norte do país, com a intenção de matar os estudantes.
Violência arrasa igreja em Plateau
Líderes da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN) disseram que a violência religiosa, que tem crescido no estado de Plateau nos últimos cinco anos, deixou um saldo de mais de duzentas igrejas destruídas, oitenta e quatro mil pessoas mortas e cerca de duzentas e vinte e cinco escolas destruídas.
Conflitos entre muçulmanos e cristãos começaram no dia sete de setembro de 2001, e continuou até o início desse ano. A maioria das baixas é de membros da Igreja de Cristo, que vivem em regiões como a de Wase, Yelwa e Dengi onde predominam muçulmanos.
Essa igreja está passando pela experiência mais tenebrosa de sua história de cem anos de existência.
"Foi um período em que o inferno parecia estar vindo direto da Wase onde foi construída a primeira igreja, em 1904", disse o Reverendo Dr Pandang Yamsat, presidente da Igreja. Ele disse à Compass Direct em Jos que todas as igrejas nas áreas dominadas por muçulmanos no estado de Plateau foram completamente destruídas.
Além disso, a maioria dos pastores dessas igrejas foi morta e sobreviventes deslocados para outras partes do país. Cerca de duzentos e vinte e cinco escolas cristãs também foram destruídas.
Yamsat tornou-se presidente da COCIN em Janeiro. Ele descreveu a atitude de indiferença do governo nigeriano aos ataques na região norte, dizendo que este não está agindo de maneira que possa garantir a proteção da vida dos cristãos.
Enquanto isso, o governo do Japão em conjunto com Japanese International Corporate Agency se ofereceu a reconstruir as duzentos e vinte e cinco escolas que foram destruídas.
Um representante da embaixada do Japão na Nigéria, Mr Mizotani, entregou esse comunicado ao governo do estado de Plateau, declarando que irá reconstruir as escolas em catorze áreas locais do governo afetadas pela violência religiosa.
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