A prática do jejum na vida do cristão pode trazer diversos benefícios, como uma maior sensibilidade em relação à voz de Deus e uma maior aproximação com o Criador. Mas, será que temos feito isso corretamente? Em entrevista para o programa “De Tudo Um pouco” da emissora Rede Super, o pastor Charles Campos, da Igreja Batista da Lagoinha (MG) comentou que é preciso a oração e leitura da palavra associada ao jejum.
“O jejum nos aproxima de Deus. O jejum nos deixa mais sensíveis a voz de Deus, porque nos sabemos que estamos abrindo mão de alguma coisa em prol de algo que não é só carnal. E tem outras coisas. Muitas pessoas escolhem o jejum para emagrecer. O emagrecimento é como benefício, mas não é o principal. As pessoas tem que saber diferenciar uma coisa da outra. O jejum, só o jejum é dieta. É jejum, oração e palavra”, alertou o pastor.
“Nos vivemos hoje a cultura do ‘mimimi’, né? Nunca se viu tanta gente com tanto mimim. ‘Ah, você não gosta de mim’. E até profissionalmente. Hoje é muito mais fácil a pessoa viver como cristã nesse meio. Porque? Se a pessoa conseguir olhar para aquilo que Deus quer que ela seja e da forma que Ele quer que ela viva, ela vai conseguir expressar exatamente os sentimentos, princípios e valores do reino”, disse.
Charles ainda afirma que o jejum, aliado a oração, pode fortalecer nossas vidas. “O pastor Márcio [Valadão] sempre diz isso: ‘Jejum não muda Deus’. Mas, o jejum nos deixa mais sensíveis a quem nós somos. E nos somos carne, nos temos hormônios. Mas, essa sensibilidade por meio do jejum, aliada a prática da oração, nos leva a conhecer as nossas fraquezas. A começar do estômago. Tem gente que tira um café e a pessoa quase tem crise de abstinência por causa disso”, ressaltou.
O que te domina?
“E ai a gente pergunta: o que te domina? O jejum mostra que nos somos ao mesmo tempo donos de nós mesmos, mas ao mesmo tempo escravos do Senhor. Porque, se um café me domina ou uma xicrinha de café, eu jogo ela fora. Como eu posso ser escravo de um café e ai a gente vai entrar em situações mais densas, porque eu vou condenar o viciado em drogas. Agora, se eu não consigo me abster de algumas coisas, aquilo me domina”, pontuou.
“Então, o que me domina me condena. E ai, no jejum, nós podemos fazer um jejum total, parcial, ou o jejum de Daniel. O pastor sugeriu que o jejum também pode ser de outras coisas como futebol e redes sociais. "É uma coisa que a pessoa escolhe para se abster. Nesse tempo ela passa a conhecer ela mesma”, disse.
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