O Twitter já não está mais permitindo que a sua rede sirva como porta-voz do Estado Islâmico (ISIS). Nos últimos dias a conhecida mídia social suspendeu pelo menos 2.000 contas associadas ao grupo terrorista, incluindo membros direta ou indiretamente ligados à organização.
Especialistas apontam que a medida tomada pela empresa pode prejudicar gravemente as campanhas e esforços do grupo terrorista para recrutar novos membros.
Surpreendentemente, a medida tomada pela empresa de mídia social não foi totalmente aprovada pelo governo dos Estados Unidos. De acordo com uma fonte entrevistada pela ABC News, a comunidade de inteligência norte-americana prefere que estas contas permaneçam abertas, para fins de recolhimento de informação.
Em resposta ao Twitter, uma mensagem (possivelmente vinda do próprio Estado Islâmico) foi publicada on-line, ameaçando diretamente a empresa, seu co-fundador Jack Dorsey e seus funcionários.
"Imagine a cena, enquanto um dos funcionários do Twitter está em um bar, nas proximidades, bêbado, e está escuro... um leão está à espera, salta sobre ele e corta sua garganta. Como você, Jack vai proteger seus empregados indefesos quando seus pescoços se tornam uma meta oficial para os soldados do Califado?", questiona o texto.
Igreja Perseguida
O Estado Islâmico é responsável por milhares de mortes, execuções brutais, raptos em massa e exibe cenas repugnantes de violência, postadas em vídeos on-line como parte da campanha para estabelecer um "califado" em torno da Síria.
No mês passado, o grupo terrorista decapitou 21 cristãos coptas em uma praia da Líbia, chocando o mundo e - entre outros fatos - estimulou pessoas a lançarem campanhas contra a perseguição religiosa de forma geral nas mídias sociais.
Atualmente, uma campanha de 40 dias de oração pela igreja perseguida de todo o mundo está sendo fortemente divulgada. Clique aqui para saber mais.
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