O presidente dos EUA, Donald Trump, surpreendeu o mundo durante a reunião nesta quarta-feira(26) com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em evento paralelo à 73ª Assembleia-Geral da ONU.
Trump assegurou que a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém foi “algo controverso, mas acabou sendo muito positivo em muitos aspectos” e voltou a expressar seu apoio àquela país. “Estamos com Israel 100%”, ressaltou.
Ao responder uma pergunta sobre o seu “plano de paz”, o americano afirmou que poderia apresentá-lo “nos próximos três ou quatro meses”. Embora Netanyahu aparentasse consternação, Trump falou pela primeira vez que a “solução de dois estados” era a melhor por enquanto.
“Isso é o que eu acho que funciona melhor, esse é o meu sentimento”, destacou, voltando a mencionar que está sendo elaborado em segredo por uma pequena equipe, liderada pelo seu genro, Jared Kushner.
“Penso realmente que alguma coisa vai acontecer. É o meu sonho conseguir alcançá-la antes do final do meu primeiro mandato”, em janeiro de 2021, garantiu ele à imprensa.
Trump mudou a história
Netanyahu agradeceu a Trump por seu amplo apoio a Israel. Enfatizou que a posição dos EUA diante do “regime terrorista corrupto no Irã” diminuirá “a campanha de conquista e carnificina no Oriente Médio”.
Falando sobre a mudança da embaixada americana para Jerusalém, garantiu que a decisão “Mudou a história e tocou nossos corações.” Finalizou comemorando que “a aliança americana-israelense nunca foi tão forte”.
Controle de Israel
Logo após o fim do encontro, Netanyahu falou aos jornalistas e disse estar tranquilo sobre a possibilidade de um novo acordo de paz.
“Eu disse ao presidente [Trump] que o importante é que os palestinos não sejam capazes de nos ameaçar e, por esta razão, Israel precisa ter completo controle de segurança”, relatou o premiê.
Fez ainda uma ressalva: “algumas coisas não são aceitáveis para nós. Não se engane: Israel não vai desistir do controle de segurança a oeste do Jordão, enquanto eu for o primeiro-ministro. “Tenho certeza de que qualquer plano de paz dos EUA refletirá o princípio [da segurança] em grande medida”, disse o primeiro-ministro.
Na prática, isso significaria que mesmo com a independência da Palestina, Israel governaria o território, ideia já rejeitada pela Autoridade Palestina no passado.
Com informações das agências e de Israel National News
Deixe seu Comentário abaixo:
O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.