Enquanto celebramos o nascimento de nosso Senhor nesta época de Natal e marcamos o fim de outro ano, precisamos parar e refletir sobre a situação de nossos irmãos e irmãs que são torturados, presos e até mortos por sua fé em Jesus Cristo.
Em 2005 a perseguição de cristãos cresceu em países como a Coréia do Norte, Indonésia e Eritréia, apenas para citar alguns.
Portas Abertas na Ásia
Os 40 mil cristãos na Coréia do Norte são perseguidos todo dia, além de serem torturados em campos de concentração. Essa é uma das razões pelas quais a Coréia do Norte ocupa, pelo terceiro ano consecutivo, o 1º lugar na Classificação de Países por Perseguição da Portas Abertas. Por causa disso, a Portas Abertas Internacional lançou em 2005 a Campanha de Oração pela Coréia do Norte.
A Portas Abertas também conseguiu enviar mais de 3 milhões de Bíblias e outros materiais de estudo para a China, entre outros países, onde os membros da igreja estavam sedentos pela Palavra. Todos esses recursos são designados para equipar os líderes de igreja, a fim de que eles permaneçam firmes contra a perseguição e a ampla influência dos falsos cultos e ensinamentos. A Portas Abertas treinou centenas de pastores através dos seminários "Permanecendo Firme Através da Tempestade".
Socorrendo o Sudeste Asiático
Na Indonésia, mais cristãos foram mortos e mais igrejas foram queimadas. Três cristãs - Rebekka Zakaria, Eti Pangesti e Ratna Bangun - foram presas por dirigir um programa para crianças chamado "Domingo Feliz". Os muçulmanos fundamentalistas protestaram, dizendo que elas estavam fazendo proselitismo entre crianças muçulmanas. Por causa disso, as três foram condenadas a três anos de prisão. Mas até mesmo na prisão, Rebekka organizou um culto dominical no pátio, e levou duas prisioneiras a Cristo. Rebekka disse: "É difícil estar aqui, mas eu sei que estou agradando a Deus ao fazer a sua Obra".
Por causa do tsunami de 26 de dezembro de 2004, no Sudeste Asiático, a Portas Abertas lançou uma campanha de 2 milhões de dólares, chamada "Ondas de Esperança", para apoiar e fortalecer as igrejas parceiras na Indonésia, Sri Lanka e Índia. Durante esse ano, a Portas Abertas - que já estava trabalhando com a Igreja Perseguida nas áreas afetadas pelo tsunami - levou esperança em meio ao sofrimento, providenciando abrigo, construção de igrejas, aconselhamento psicológico, projetos salariais e a reposição de Bíblias e materiais de estudo perdidos. A Portas Abertas foi um entre centenas de ministérios cristãos que procuraram ajudar as vítimas do tsunami. Assim, os cristãos impactaram pessoas de todas as religiões daquelas comunidades.
A Portas Abertas também levou os primeiros socorros ao Paquistão, que foi devastado pelo enorme terremoto neste ano.
Vidas transformadas na África
No pequeno país do leste africano chamado Eritréia, 26 pastores e 1.700 membros de igrejas evangélicas estão agora presos, alguns foram inclusive torturados pelo exército. Essa quantia é o dobro da do ano passado. Alguns prisioneiros religiosos estão mantidos em containeres de metal, sem qualquer representação legal.
Enquanto houve lágrimas e tragédia entre os membros da Igreja Perseguida em várias partes do mundo, também houve vitória e alegria na maneira como o Senhor proveu, através de suas mãos amorosas, o apoio daqueles que oraram por nossos irmãos e irmãs.
Na Etiópia, por exemplo, Kadija, uma muçulmana, viveu por 12 anos com fortes dores nas costas e, inexplicavelmente, sem poder usar suas pernas. Ela dependia totalmente da ajuda dos outros e gastou todos os seus bens em busca da cura com um curandeiro. Ela ficou com ele por um ano, mas não foi curada.
Suas duas filhas adolescentes se ofereceram como esposas a outro curandeiro, para que ele pudesse curar sua mãe. Ele disse que poderia curá-la por 250 dólares. Mas não deu nada certo e ele fugiu da cidade.
Como último recurso, Kadija procurou um evangelista cristão em outra vila. Ele foi até a sua casa para orar por ela.
Ele explicou que apenas Deus poderia curá-la, através de seu Filho Jesus Cristo. Kadija entendeu e o homem orou por ela. A filha mais velha saiu gritando, incomodada com as orações em voz alta. O evangelista saiu correndo atrás da moça e orou por ela. Então um demônio a deixou. Ao mesmo tempo, Kadija começou a gritar. Saiu um demônio dela também e ela foi curada, voltando a andar!
O fato de ela ter aceitado a Jesus e de ter sido curada chamou tanto a atenção, que sua família toda e mais 38 pessoas foram a Cristo. O marido de Kadija havia construído uma mesquita em seu terreno, mas depois da cura de sua esposa, ele ofereceu a construção para ser usada como uma igreja. Fizeram um batismo, onde os 38 cristãos de contexto muçulmano foram batizados com mais outros 300.
O ministério aos cristãos continua
Neste ano a Portas Abertas Internacional celebrou 50 anos de ajuda e fortalecimento aos cristãos perseguidos. De seu humilde começo em 1955, quando o Irmão André fez uma arriscada viagem à Cortina de Ferro para distribuir livros cristãos, a Portas Abertas trabalha agora em 45 dos países mais perigosos do mundo, com uma equipe de 350 funcionários.
Enquanto olhamos para o ano que passou e para os últimos 50 anos, nos regozijamos com tudo o que o Senhor tem feito através da Portas Abertas e seu ministério aos cristãos perseguidos em todo o mundo. Deus tem verdadeiramente abençoado esse ministério!
Mas ainda há trabalho a ser feito. A perseguição à Igreja de Deus está crescendo e devemos estar preparados. Precisamos estar prontos para ir e orar. Precisamos ir com tudo em 2006 - em parceria para ajudar nossos irmãos e irmãs em Cristo.
Estima-se que 200 milhões de cristãos no mundo sejam interrogados, presos e até mortos por causa de sua fé em Cristo. Outros, entre 200 a 400 milhões, sofrem discriminação e marginalização. A Portas Abertas comemorou 50 anos de serviço aos cristãos perseguidos em 2005. Ela serve e fortalece a Igreja Perseguida nas regiões mais difíceis do globo através da distribuição de Bíblias e livros cristãos, treinamento e assistência de líderes, desenvolvimento da comunidade cristã, ministério de oração e presença e defesa de direitos humanos dos cristãos perseguidos.
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