Um treinador de futebol de uma escola de Ensino Médio da Pensilvânia (EUA) foi forçado a parar de orar com seu time, antes de eventos esportivos. Ele foi alvo de queixas de um grupo ateu. De acordo com um relatório do site Christian News, o superintendente da escola Dunmore, John Marichak, disse que já instruiu o professor Jack Henzes a não mais orar antes dos jogos. Ele recebeu uma carta da organização Freedom From Religion, que descreve a prática como “inconstitucional”.
Ele acrescentou que outros funcionários da escola também foram aconselhados a abster-se dessa prática. "Nós orientamos o treinador Henzes para ter certeza de que ele não fará mais orações", disse Marichak em uma carta de resposta à organização, no final do mês passado. "Nós também orientamos todo o nosso pessoal, para que haja coerência na defesa da lei", ressaltou.
Em sua carta, o grupo ateu afirmou que Henzes não pode realizar orações antes de jogos, dizendo que viola a disposição constitucional impedindo funcionários públicos de apoiar uma determinada fé.
"Quando um funcionário da escola pública, que atua em caráter oficial, organiza, lidera ou participa de uma oração em equipe, ele efetivamente apoia essa religião em nome do distrito", diz a carta do grupo ateu.
Henzes, no entanto, disse que não tem intenção de fazer isso. Mas, que só quer pedir a ajuda de Deus para manter os jogadores seguros durante os jogos. "Nós oramos ao bom Deus, esperando que nenhum de nossos jogadores, ou os outros jogadores, fiquem feridos porque sabemos o quão duro eles treinaram", disse Henzes à emissora de TV local WBRE.
Alguns moradores também ficaram descontentes com o que aconteceu com Henzes. Um graduado da escola pública de Dunmore, Sal Marchese, disse que o treinador só queria ajudar no crescimento espiritual de seus alunos.
"É apenas algo que você está acostumado a fazer todos os dias, e o treinador Henzes não apenas ensina futebol, ele ensina lições de vida. E esta é uma lição de vida que eu tenho certeza que ele vai ensinar para o time", ressaltou.
Perseguição?
Este não é o primeiro caso de um treinador americano que é impedido de orar com seus alunos. O Portal Guiame vem acompanhando esse cenário e já noticiou outros casos, como o de Joe Kennedy que começou orando sozinho, depois dos jogos e em pouco tempo seus alunos decidiram lhe acompanhar. O treinador foi demitido e entrou com uma ação federal contra um distrito escolar do estado de Washington (EUA).
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