Um depoimento sobre o caso do assassinato de três cristãos indica que o ataque foi premeditado por dois suspeitos, pelo menos, a despeito da defesa do grupo que insiste em que os assassinos agiram espontaneamente.
A 11° audiência sobre os homicídios em uma editora dessa cidade do sudeste, 17 meses atrás, aconteceu sexta-feira (12 de setembro) na 3° Corte Criminal de Malatya.
Mahmut Kudas, uma das três testemunhas convocada para testemunhar, disse que o suspeito Ozdemir Cuma se encontrou com ele uma semana antes do assassinato e disse-lhe que lhe falaria uma coisa importante.
“Caso você não me ouça na sexta-feira, alguém irá chamá-lo e falar de uma carta. Pegue a carta e a entregue à pessoa que lhe chamou” – disse Cuma a Mahmut em 13 de abril, 2007, a sexta-feira anterior ao ataque na quarta-feira seguinte, de acordo com sua testemunha.
Quando Kudas perguntou a ele o porquê, Cuma respondeu: “Existem 49 igrejas e sacerdotes domésticos em Malatya”. Quando Mahmut perguntou sobre o que ele pretendia fazer, ele disse: “Aqueles que sabem que isso terá fim, eu me tornarei um mártir”.
Mahmut, 20, vivia em alojamentos da universidade, bem como alguns dos suspeitos. Quando ele perguntou a Ozdemir se Emre Gunaydin – o suposto cabeça dos assassinos – era o líder da operação, Cuma Ozdemir afirmou.
Os cinco assassinos acusados são Hamit Ceker, Cuma Ozdemir, Abuzer Yildirim, Salih Gurler e Emre Gunaydin. Eles tinham, todos, entre19 e 21 anos no momento do assassinato.
Outra testemunha, Mehmet Uludag, antigo colega de classe de alguns dos suspeitos, alegou também ter falado com Ozdemir antes dos homicídios. Uludag disse que Ozdemir lhe falou que, juntamente com dois outros, estariam para fazer algo grande.
Ozdemir então instruiu Uludag, 20, para levar uma carta a um lugar secreto, e de que deveria chamar Muammer Ozdemir – que deverá testemunhar em uma futura audiência – para entender o paradeiro da carta. Os dois deveriam então entregar a carta à polícia, disse Cuma Ozdemir a Uludag.
“Caso eu venha, explicarei tudo a você. Caso eu me perca, então leia a carta, ela explicará tudo”, disse ele a Uludag, segundo notícias.
No dia do crime, Uludag mandou uma mensagem de texto a Muammer Ozdemir perguntando sobre o conteúdo da carta. Este lhe disse que a carta estava sob uma cama no dormitório, mas Uludag não a encontrou até ter sido questionado pela polícia, no mesmo dia.
Auxílio aos assassinos
As cartas em questão são similares às mencionadas pelo suspeito Hamit Ceker, em uma audiência anterior. Ele disse naquela audiência que, na noite anterior ao assassinato, ele e outro dos réus sentaram no hall do alojamento, escrevendo uma carta as suas famílias, caso as coisas não corressem conforme o esperado.
Ambos, Kudas e Uludag, disseram não ter externado esse comportamento receoso, já que acreditavam que Cuma Ozdemir estava mais exagerando do que engajado em uma conspiração.
A terceira pessoa a testemunhar no julgamento foi a ex-namorada de Gunaydin, Turna Isikli, 21. Ela disse que no dia anterior ao assassinato Gunaydin mandou-lhe uma mensagem de texto e disse, “Amanhã serei interrogado”. Ela disse ter pensado que isso se referia a uma reunião com seu pai acerca de assuntos relacionados à escola.
A próxima audiência no caso do assassinato em Malatya está programada para 16 de outubro.
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