O grupo que reivindica a autoria do ataque à bomba contra uma igreja de Brazlândia e ameaça fazer um atentado durante a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), fez nova postagem nas redes sociais, neste sábado (29/12), afirmando ter entre seus alvos a futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o cardeal Dom Sérgio da Rocha.
“Talvez acabem eles, como o padre Ruben Díaz Acántara, antigo representante máximo da igreja Nuestra Señora del Carmen, em Cuautitlán Izcalli, Estado do México”, ameaçam. O religioso foi morto em abril deste ano, a facadas, dentro da igreja. Segundo os supostos terroristas, a execução foi feita por integrantes da célula que atuam em território mexicano.
O grupo, procurado por forças policiais do DF e federais, é organizado, possui armas, explosivos, e teria contato com extremistas de outros países. As informações são de um suposto intermediário dos terroristas, que se autodenominam Sociedade Secreta Silvestre, de acordo com reportagem de Metrópoles.
Integrante do grupo terrorista revelou que o grupo foi responsável, desde 2016, por pelo menos seis ataques em território nacional. Entre eles, a explosão de uma panela de pressão carregada com pólvora e pregos ocorrida em frente ao shopping Conjunto Nacional, em 1º de agosto, na véspera das Olimpíadas do Rio de Janeiro.
O terrorista assegurou que novos ataques irão ocorrer, porém deixou em aberto um atentado durante a posse de Bolsonaro.
“Nosso alvo não é apenas Jair Bolsonaro. Por mais que tenhamos um ódio particular a este estúpido devido às suas posições em relação ao meio ambiente, nosso objetivo é muito maior do que ele. Deixamos subentendido que podemos atacar durante a posse, mas essa é uma informação sensível que não podemos detalhar. O que podemos dizer é: nós temos, sim, capacidade de fazer um atentado no dia 1º de janeiro e causar grandes danos e mortes”, ameaçou o terrorista via e-mail enviado ao Metrópoles através de um navegador impossível de rastrear, geralmente utilizado para trafegar na chamada deep web, a parte sombria da internet composta por várias redes separadas que não conversam entre si.
Ele não quis revelar quantos integrantes o grupo tem no Brasil nem em quantos estados a suposta célula terrorista está presente. No entanto, afirmou que Bolsonaro não é o único alvo do grupo e que novos ataques virão.
“Nossos objetivos contra Bolsonaro, seus filiados, apoiadores e simpatizantes partem de uma perspectiva antipolítica e de vingança por suas posições em relação à natureza selvagem. Pode ser ele ou pode ser qualquer um que esteja lá, o que for mais oportuno para nós. Talvez ataquemos, talvez concentraremos as nossas forças em outro grande ataque próximo”, destacou.
Articulado com as palavras e ressaltando, em vários momentos, ter à disposição grande poder de fogo, o interlocutor do grupo extremista disse que os integrantes da organização pertencem a um projeto internacional denominado Individualistas Tendendo ao Selvagem (ITS), que estaria presente em diversos países da América Latina e da Europa. “Estamos por aí, em tocaia, e cada um faz a sua parte. Normalmente, alguns de nós sempre andam de estado em estado”, revelou.
A Sociedade Secreta Silvestre usa uma página na internet chamada de Maldição Ancestral para publicar comunicados.
Segurança na posse de Bolsonaro
A solenidade que marcará o início da gestão de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto está prevista para começar às 14h05 do dia 1º de janeiro.
Um ensaio para ajustar ações de logística e do esquema de segurança foi realizado no último domingo (23). Outra simulação deve ocorrer neste domingo (30).
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou na manhã da última segunda-feira (24), em sua conta oficial no Twitter, que a segurança no dia da posse do seu pai será “inédita” porque a avaliação de risco é “a maior da história”.
Haverá atiradores estrategicamente posicionados no terraço do Palácio do Planalto e demais monumentos da Praça dos Três Poderes: Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). Militares também estudaram a área onde Bolsonaro receberá a faixa presidencial e definiram pontos de observação.
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