Choi Yong-hun é um sul-coreano que ajudava refugiados norte-coreanos a fugirem da China para a Coréia do Sul. Ele foi preso e condenado a cinco anos de prisão em 2003 por sua atividade.
Graças a Deus, Choi Yong-hun foi libertado nessa semana, no dia 29 de novembro de 2006.
Ele disse o seguinte: Todos os seres humanos no mundo são nascidos para serem amados. Os refugiados norte-coreanos atravessam a fronteira para a China para escaparem da fome. Lá, eles se tornam alvos do tráfico humano, ou são obrigados a roubar, apenas para sobreviverem na China. Enquanto as autoridades chinesas as procuram, eu decidi ajudar essas pessoas, esperando ser algum tipo de ajuda.
Choi Yong-hun foi sentenciado na cidade de Yantai, província de Shandong, em 22 de maio de 2003. Sua sentença era de 5 anos de prisão, por ajudar refugiados norte-coreanos irem da China à Coréia do Sul. Ele foi detido com Seok Jae-hyun, que era afiliado ao "New York Times" e estava presente para documentar a fuga dramática.
Esses homens foram absurdamente acusados de traficarem seres humanos.
Choi é de origem sul coreana. Ele trabalhava como vendedor de equipamento pesado no norte da China. Em 1998, Choi se sentiu compadecido com o destino dos norte-coreanos que haviam cruzado a fronteira para a China. Esses refugiados eram caçados e submetidos a maus-tratos pelas autoridades chinesas, e não tinham a quem recorrer.
Choi começou a ajudá-los como podia. Ele encontrava empregos para eles em fábricas, e também lugares para lhes servirem de abrigo. Então ele começou a trabalhar secretamente, tentando levar os refugiados em segurança para outros países até chegarem à Coréia do Sul.
Prisão e deportação
Na manhã do dia 18 de janeiro de 2003, a polícia chinesa prendeu Choi Yong-hun, Seok Jae-hyun e 15 refugiados. Os refugiados foram mandados para seu país e o destino deles só dá para ser imaginados nos piores pesadelos. Os outros dois homens foram presos com outro auxiliar chinês.
Em 22 de abril de 2003, eles tiveram sua primeira audiência na Corte Democrática de Yantai. Não estavam presentes jornalistas ou representantes de ONGs.
Choi não teve um julgamento justo. Sua família e ele não puderam escolher o advogado de defesa, que foi designado pela corte. O advogado não consultou a esposa de Choi sobre a alegação para dar entrada no caso, nem mesmo se reuniu com ela. Além disso, o advogado não falava coreano.
Como pôde ser visto, a defesa parecia apoiar a acusação. O intérprete presente no tribunal não era fluente em coreano, e não interpretou bem muitas declarações. O advogado de Seok Jae-hyun, do "New York Times", até tentou evidenciar alguns erros na tradução.
Enquanto estava preso, Choi sofreu de asma, diabetes e pressão alta, mas mesmo assim não pôde receber cuidados médicos.
Em junho de 2003, a família de Choi informou que eles haviam conseguido um novo advogado, que apelou do veredicto.
Mais apoio
Sabe-se que a situação dos norte-coreanos que são presos na China e repatriados para a Coréia é muito delicada. É preciso que mais pessoas como Choi Yong-hun se coloque ao lado deles e se disponha a fazer algo para ajudá-los.
Por isso, Coligação de Liberdade da Coréia do Norte está organizando um protesto mundial, que irá ocorrer em 2 de dezembro, ao meio-dia, em frente às representações diplomáticas da China em vários países do mundo. Clique aqui para conhecer os detalhes dessa mobilização e para saber como participar.
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