O Brasil está em uma importante época de escolhas e decisões políticas. Em poucos dias a população irá eleger deputados estaduais e federais, senadores, governadores e o novo presidente da República.
Os cantores do meio gospel não estão alheios à política e, em entrevista ao guia-me, revelam o que pensam a respeito. Confira:
David Quinlan – O voto é super importante, é o momento em que nós, como nação brasileira, temos que nos interar do que está acontecendo porque existem muitas vozes por aí, mas você tem que saber em quem está votando. Existem pessoas que têm um senso moral muito apurado e que são tementes a Deus, nessas pessoas que temos que votar. Não naquelas que se dizem evangélicas só para ganhar voto, mas naqueles que são realmente homens e mulheres de Deus e vão representar a Igreja. Segundo a revista Época, nós somos quase 50 milhões de evangélicos, então nós temos uma voz ativa, voz que tem que ser ouvida. Está na hora de levarmos isso a sério e fazermos nosso voto valer.
Bispa Sônia Hernandes – Acho que os evangélicos estão tentando ganhar espaço. Já ganharam algum espaço, mas nós precisamos de mais, de muito mais espaço, porque estando à frente de um povo / rebanho, muitas vezes a gente fica em um impasse em alguns estados, por não ter uma representação evangélica… Quando entra um servo de Deus e ocupa uma cadeira, entrou ali alguém que vai garantir o direito, não só do evangélico, mas o direito daquele que é necessitado, daquele que é carente e precisa.
Gisele di Mene – Infelizmente, pelo fato do mundo cristão ter crescido, ele tem um lado negativo na questão do olho dos outros, do olhar do mundo secular para a gente e a gente tem um diferencial. Você pega alguém que fez alguma coisa errada e não diz assim ‘olha, ele é católico, ele é espírita’; fala ‘olha, ele é evangélico e fez isso’. Então a gente precisa tomar muito cuidado para que o poder não suba aos nossos olhos ao ponto de querer barganhar nossos púlpitos, de querer barganhar nosso voto, trocando aquilo que é sagrado por algo que é completamente manchado. Eu gosto de política, eu não sou contra política. Eu sou contra a vendagem das horas do púlpito sagrado para a política. Espero que as pessoas saibam votar, entendam e votem não só porque ele é evangélico, mas porque tem uma boa proposta.
Flávio A. Lemos (Ministério Fogo de Sião) – Eu vejo uma alienação imensa. Uma alienação que machuca… A política pode estar em nossas mãos. O que dói é ver os políticos evangélicos se corrompendo, aí você diz ‘e agora, pra onde eu vou? Em quem vou votar se eu vejo a minha própria nação se corrompendo?’. É muito delicado, mas eu creio que as pessoas têm que se mobilizar porque política é o nosso futuro.
Nívea Soares – Creio que a Igreja cristã precisa se unir. Os cristãos precisam se unir contra essa coisa que estão tentando fazer de limitar nossa expressão e colocar um breque naquilo que é nossa fé. Precisamos nos unir em prol disso. Mas eu também creio que o Senhor é o Senhor da História e que aquilo que acontecer, vai cooperar para que os planos dEle sejam concretizados na Igreja. A Igreja do Senhor Jesus não vai ser abalada pelas coisas que podem vir, porque ela não está estabelecida sobre homens, mas sobre Jesus… Precisamos nos unir e sermos uma voz nesse tempo, mas a gente precisa entender que os planos de Deus vão ser concretizados na Igreja ainda que governos, pessoas ou ideologias se levantem contra.
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