ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – A organização humanitária Liberdade Cristã Internacional (CFI, sigla em inglês), baseada em Michigan, informou que um marine foi afastado de seus deveres militares no Iraque na sexta-feira passada por distribuir “material cristão” a muçulmanos sunitas em Fallujah.
De acordo com a CFI, o material foi entregue a aproximadamente dez cidadãos de Fallujah ao passarem pelo posto de fiscalização militar que controla acesso à cidade. Seriam “moedas” que teriam impressas a seguinte inscrição em árabe “Onde você gastará eternidade?”, de um lado, e as palavras de João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que todo aquele que nele crê não pereçam, mas tenha a vida eterna” no outro lado.
O incidente trouxe à luz a afronta entre residentes locais como também líderes sunitas que se encontraram com funcionários do governo dos EUA para exigir “o castigo mais severo possível” para todos os responsáveis pela distribuição da moeda com dizeres religiosos.
A CFI, cuja missão é prover ajuda humanitária e advocatícia para cristãos perseguidos em países como a China e Bangladesh, condenou as medidas disciplinares do Exército e afirmou que os Estados Unidos têm a obrigação de defender o direito pessoal do soldado de compartilhar a fé dele sem medo de perseguição.
Em junho, o presidente da CFI, Jim Jacobson, enviou a quarta carta ao ministro da Defesa, Robert M. Gates, argumentando que “o incidente em Fallujah não envolveu molestamento ou coerção de qualquer tipo por parte do soldado, nem desrespeito ao islã como religião ou qualquer tipo de dano a quem recebeu as moedas”.
Cresce o sentimento anticristão
“A controvérsia ainda é outra forte indicação de um sentimento anticristão crescente mundial, inclusive nos Estados Unidos, onde um treinador de Michigan foi despedido recentemente com base em alegações de que o ex-assistente dele, por ser um pastor evangélico, estava usando a posição no time de luta livre para fazer proselitismo entre estudantes muçulmanos ( leia mais sobre este caso)”, disse a circular de notícias da CFI.
O texto ainda diz: “Durante décadas, o cristianismo foi ilegal em dezenas de países ao redor do mundo onde milhões de cristãos sofrem discriminação, molestamento, abuso, tortura ou martírio por causa de seus hábitos de oração, leitura da Bíblia, louvor, adoração e testemunho da fé pessoal em Jesus Cristo.”
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