Só impeachment resolve, defende Marco Feliciano
Bolsonaro alerta para a possibilidade de luta armada no Brasil
Os deputados Marco Feliciano (PSC/SP) e Jair Bolsanaro (PP/RJ) deram uma entrevista rápida, mas impactante ao canal do movimento Avança Brasil. O vídeo postado nas redes sociais tem pouco mais de cinco minutos, porém é bastante revelador.
Os parlamentares falaram francamente sobre como veem a situação política caótica que o país atravessa. Em frente ao Congresso, centenas de pessoas estão acampadas num movimento que pede a saída imediata da presidente Dilma Rousseff.
Embora ignorada pela grande mídia, a reunião de centenas de pessoas de bem fazendo um protesto pacífico resultou em conflito com defensores radicais do PT, ligados a movimentos comunistas como o MST e a CUT. Já houve agressões e ameaças, assunto bastante comentado nas mídias sociais.
O entrevistador Francisco, ligado ao movimento maçônico que também luta para que Dilma renuncie, pede que Bolsonaro e Feliciano falem sobre o que está acontecendo no país.
O pastor se manifesta primeiro, deixando claro que só o impeachment resolverá esse impasse que tem paralisado a nação em muitos aspectos. Enquanto as denúncias envolvendo petistas e aliados se acumulam, a resistência de Dilma em tomar medidas drásticas no âmbito da economia só ajuda os indicadores a mostrarem o caos político e social que parece irreversível a curto prazo.
Para Feliciano, “ou essa Câmara reage, ou Eduardo Cunha reage, ou o Brasil vai parar de verdade”. Comemorou o fato de cidadãos brasileiros estarem se unindo e pediu o envolvimento de todos.
Em seguida, Bolsonaro lembrou seus dias como capitão do Exército, que coibiu a luta armada de movimentos guerrilheiros que lutavam pela implantação do comunismo no Brasil na década de 1960. Representantes de grande parte desses movimentos hoje ocupam cargos eletivos e executivos no país, estando ligado aos partidos de esquerda.
O parlamentar carioca foi incisivo, fazendo um alerta de que os que ora ocupam o poder não sairão facilmente. Ainda que ocorra o impeachment, Bolsonaro acredita que irão recorrer à luta armada.
Defendeu que o impeachment, se ocorrer, “é bem-vindo”, mas acredita que poderemos testemunhar uma reação “não democrática”.
Feliciano faz ainda um aparte, ressaltando que a esquerda no Brasil conseguiu, diferentemente de outros países, conquistar o poder “sem derramar sangue”.
O que ambos estão alertando é um eco do que tem se ouvido repetidas vezes de movimentos ideológicos marxistas. Recentemente, foram divulgados vídeos mostrando o líder do MST falando em luta armada contra os que não querem mais o PT no poder.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, disse em agosto que seu movimento está preparado para “ir para as ruas entrincheirados com arma na mão se tentarem derrubar a presidenta Dilma Rousseff”.
Este mês, teve grande repercussão o vídeo de Mauro Iasi, que lidera o Partido Comunista Brasileiro (PCB) ameaçando “fuzilar os conservadores”.
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