Em geral, cristãos brasileiros sentem-se inatingíveis quanto a problemas de perseguição religiosa.
Nem sempre foi assim. Os mais velhos afirmam que no início do século XX, pastores eram violentamente discriminados vivendo situações semelhantes àquelas que nossos irmãos enfrentam nos 50 países mais intolerantes ao evangelho.
Hoje porém -- e há alguns anos - exceto por alguma zombaria, a situação em nosso país é de tolerância. Graças a Deus, mas será que isso nos permite ficar despreocupados? Se as reflexões do reverendo Dr Johan Candelin estiverem corretas, a resposta é não. Nossa atitude tem de ser de vigilância.
Dr Johan Candelin é o chefe da comissão de liberdade religiosa da Aliança Evangélica Mundial. Ele viajou o mundo e estudou o processo de perseguição extensivamente num número de países. Ele concluiu que há um processo em três estágios levando a perseguição e impregnar qualquer sociedade.
1.o primeiro estágio envolve a disseminação da desinformação - primeiramente passiva e depois ativa - sobre o grupo alvo, cristãos ou outros. O mais comum é que comece na mídia, através de artigos impressos, rádio, televisão e outros meios, onde cristãos são lesados em sua reputação e no direito de responder a acusações feitas contra eles.
2.o segundo estágio é a discriminação - primeiro passiva e depois ativa. A opinião pública que resulta do primeiro estágio leva a este estágio onde cristãos são rebaixados a cidadãos de segunda classe com status inferior tanto no âmbito legal como no social, no político e no econômico em relação à maioria das pessoas no país.
3.o terceiro estágio, perseguição - primeiro passiva e depois ativa - é o resultado final. Depois que os primeiros passos tenham sido dados, a perseguição pode ser praticada sem que medidas de prevenção estejam em vigência. A perseguição, como veremos a seguir, origina-se no estado, na polícia - tanto civil como militar - organizações extremistas, grupos paramilitares, sub-culturas anti-cristãs e até representantes de outros grupos religiosos. A ironia está em que, em muitas partes do mundo, as acusações dos agressores transformam as vítimas em vilões.
Se a desinformação sobre qualquer grupo, inclusive cristãos, é disseminada por tempo suficiente, ninguém poderá ajudar quando aquele grupo torna-se discriminado porque o país terá passado por lavagem cerebral. E quando tem lugar a discriminação, ninguém intervém quando aparece a perseguição. Quando se atinge o estágio da perseguição, ninguém reage contra já que, "como se sabe, essa gente não presta mesmo".
Quando cristãos insistem em basear sua fé e seu estilo de vida na Bíblia e vivem em sociedades em que não há vínculo com Cristo é certeza que enfrentarão perseguição - II Tim 3:12. Mas, o que exatamente quer dizer perseguição? Bem, este é o tema do próximo artigo a ser publicado no site Portas Abertas.
Por enquanto fica o convite à consciência. Exceto para aqueles que a usam para politicagem, a escolha pelo Evangelho não goza de popularidade e atrai a discriminação dos que a rejeitam. Isso vale em qualquer lugar e em qualquer tempo, inclusive o Brasil no século XXI.
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