No último sábado, dia 1º de outubro, o Brasil esteve entre os países que participou do “Protesto Internacional Contra o Tratamento Violento Dispensado aos Refugiados Norte-Coreanos na China”. Manifestações e vigílias de oração foram realizadas nas representações diplomáticas chinesas em países como Austrália, Canadá, Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Japão, Noruega, Polônia, Estados Unidos, Coréia do Sul e Reino Unido.
A manifestação que os cristãos realizaram em Washington DC, sede do governo norte-americano, obteve forte repercussão na televisão e jornais chineses. Isso demonstra que parte do objetivo de mostrar que estamos cientes das violações cometidas foi cumprido.
No Brasil, as manifestações ocorreram nos consulados Rio de Janeiro e de São Paulo. Cerca de 200 pessoas também enviaram emails de protesto para o Embaixador chinês Chen Duqing, que fica em Brasília (DF). A campanha por email continua, veja o modelo abaixo.
Relato
No Rio de Janeiro, a concentração começou às 8h40 numa praça próxima ao Consulado da China. Foram confeccionadas faixas de protesto e distribuídos folhetos entre os participantes e pessoas que passavam pela rua.
Foram utilizadas quatro faixas no protesto: duas foram usadas nos faróis de trânsito próximos ao consulado e as outras duas na calçada do consulado.
Os participantes que não estavam segurando as faixas se posicionaram nos arredores do consulado com os folhetos para que as pessoas abordadas entendessem o objetivo da manifestação e também participassem com o envio de e-mails, como sugeria os panfletos entregues.
”Muitas pessoas ficaram interessadas em ouvir explicações sobre o protesto e quase todos que aceitaram a explicação apoiaram o manifesto. Foram cerca de 400 pessoas abordadas e 320 panfletos distribuídos”, conta a participante Izabela Gomes.
A mobilização em São Paulo, começou um pouco mais tarde, das 10h ao meio-dia. A polícia esteve todo o tempo em frente à Embaixada da China, porém a manifestação foi pacífica e proveitosa.
“Tivemos a oportunidade de conscientizar algumas pessoas que passavam pelo local. Essa conscientização se deu através de faixas e folhetos explicativos sobre o descumprimento do acordo com a ONU por parte da China. Nós encerramos a mobilização com uma oração em favor dos nossos irmãos norte-coreanos que estão na China e correm o risco de serem deportados e mortos”, conta Samanta Pimentel , coordenadora do underground.
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