O sacerdote ortodoxo Oleg Stupichkin, 40 anos, foi brutalmente assassinado na região de Sverdlovsk, Itar-Tas, Rússia, na noite de 6 de janeiro, dia em que os ortodoxos celebram o Natal. Ele já tinha passado pelas igrejas São Pedro e São Paulo de Neivo-Shaitanksy no distrito de Alapayevsky.

O corpo foi encontrado depois de um pequeno incêndio na igreja. O sacerdote tinha na cabeça uma ferida causada por um objeto enorme.

Mais de 21 imagens foram roubadas da igreja, incluindo algumas do século 18.

No sábado à noite, os assaltantes foram ao templo, que agora está sob construção e não acolhe nenhum culto. Depois, os assaltantes pediram para conversar com Oleg. O sacerdote não os ignorou e disse à sua esposa que voltaria dentro de uma hora.

Quando a esposa percebeu que já passava do tempo combinado para ele voltar, foi até o templo e viu fumaça. Ao assassinarem Oleg, os assaltantes atearam fogo aos bancos em todo o perímetro do templo, para encobrir provas do crime. Entretanto, o fogo não espalhou rápido, já que o templo foi construído com tijolos.

"Foram reunidas provas do envolvimento dos suspeitos no crime. Parte das imagens roubadas foi confiscada e as que faltavam foram encontradas no cemitério, local, onde esses objetos foram escondidos pelos assaltantes", disse Valery Gorelykh, chefe do departamento da polícia regional. "Provavelmente os assaltantes atearam fogo para ocultar o crime", acrescentou.

Vários grupos de investigação da corregedoria da região de Sverdlovsk e da delegacia regional se dirigiram ao local do crime. A investigação também foi feita por técnicos da divisão contra o crime organizado e do departamento de homicídios.

O promotor de Sverdlovsk, Pavel Kukushkin e o delegado Mikhail Nikitin passaram a controlar pessoalmente a investigação. O ministro do Interior Rashid Nurgaliev demonstrou interesse no processo da investigação.

Oleg morreu deixando sua esposa e quatro filhos.