No dia 28 de junho de 2003, os amigos e a família do reverendo Rinaldy Damanik, pastor indonésio preso em junho de 2003 sob falsas acusações, confirmaram que Damanik teve uma recuperação "miraculosa" de sérios problemas renais.
A transferência de Damanik para o hospital em Jacarta, no dia 4 de maio, foi possível devido a interferência do clérigo muçulmano, Ustadz Idrus Alhabsy.
Segundo Mona Saroinsong, um membro-chave da equipe de apoio de Damanik, Alhabsy, durante uma oração, teve uma visão de que ele ia visitar Damanik na prisão. Nesta visão, Alhabsy ficou impressionado com a quietude de Damanik, uma atitude conformada. Então, quando ele leu o artigo no jornal a respeito das condições médicas de Damanik, ficou bastante incomodado. Ele imediatamente foi até a prisão de Maesa a fim de confrontar as autoridades da prisão a favor de Damanik.
O Dr. Bororing do Hospital Público de Woodward, em Palu, havia dito que Damanik necessitava de tratamento urgente devido às suas sérias condições renais, com o objetivo de evitar futura degeneração do órgão. Raios X tirados no Hospital Público de Woodward mostraram cálculo em ambos os rins. Contudo, recursos para avaliação adequada e cirurgia estavam disponíveis somente em Jacarta.
Durante vários dias no final de abril e início de maio, os amigos e os defensores de Damanik exerceram influência diante das autoridades, a fim de conseguir permissão para transferi-lo para Jacarta, para que ele pudesse receber tratamento médico, mas oficiais do Departamento de Justiça não responderam ao seu pedido até que Alhabsy se envolvesse.
A permissão foi finalmente concedida, e Damanik foi enviado a Jacarta no dia 4 de maio, acompanhado de sua esposa e filha, de um médico, dois policiais e dois guardas da prisão de Maesa.
Em torno das 15 horas no dia 4 de maio, os médicos do Hospital Público de Cikini, em Jacarta, realizaram testes que mostraram resultados inesperados. O cálculo renal, que era claramente visível nos raios X realizados em Woodward, não mais existia. Tudo que restou foram marcas que mostram que o cálculo renal existiu e uma extensa marca no seu aparelho urinário. Naquela noite, Damanik ainda tinha muita dor e, por isso, solicitou que lhe fosse aplicado analgésicos.
No dia 5 de maio, os testes foram novamente realizados, e os mesmos resultados foram obtidos.
No dia 7 de maio, os médicos concluíram que uma pequena cirurgia seria necessária a fim de corrigir um pequeno problema que envolvia uma cicatriz no seu aparelho urinário. Após escutar o diagnóstico, Damanik foi deitar-se e ficou acordado orando para que Deus o curasse e que não fosse preciso a realização de uma cirurgia. Na manhã de 8 de maio, Damanik contou a sua família que, em torno das 4 horas da manhã, ele escutou vozes dizendo-lhe: "Não se preocupe, há muitas pessoas orando por você". Após escutar as vozes, ele se sentiu seguro e conseguiu dormir.
Na tarde de 8 de maio, os médicos realizaram outros testes e disseram que não havia mais necessidade de realizar a cirurgia, já que o problema no seu aparelho urinário parecia ter normalizado. Em resposta, Damanik somente pôde dizer, "Eu acho que Deus escuta minhas orações. Deus sabia que eu estava receoso em ter que sofrer uma outra cirurgia, então Ele permitiu que eu não precisasse passar por isso de novo".
Alguns sintomas de Hepatite B foram detectados durante os exames de sangue de rotina. No dia 10 de maio, os médicos coletaram mais amostras de sangue e de urina e as enviaram para análise em um laboratório na Cingapura. Eles solicitaram que Damanik permanecesse no hospital em Jacarta até que conhecessem os resultados do exame, entretanto, Damanik pediu para retornar a Palu.
"Eu devo retornar diretamente para a cela, porque eu não preciso mais ficar no hospital", insistiu ele. Os funcionários do hospital finalmente o liberaram, com a condição de que houvesse continuidade no tratamento e que a medicação lhe fosse fornecida na prisão.
Damanik cumpriu 20 dos 36 meses da sua sentença total, da qual foi reduzida para 35 meses, em dezembro de 2003. Sob a lei indonésia, Damanik deveria estar em um período de "adaptação", que significa que ele pode sair durante o dia por uma semana a cada vez. Se ele acatar as leis da prisão durante essa semana, os períodos de "adaptação" poderão ser prolongados por um mês ou mais. Em agosto de 2004, ele terá cumprido dois terços de sua pena e deve estar apto para a liberdade condicional.
É provável que Damanik solicite liberdade condicional até que a situação em Sulawesi se estabilize.
Damanik, uma figura proeminente nas negociações da paz entre as comunidades muçulmanas e cristãs em Poso, Sulawesi, foi condenado por acusações de "posse de armas ilegais" em junho de 2003. A acusação foi realizada em um incidente no dia 17 de agosto de 2002, quando seu comboio de auxílio foi interceptado pela polícia e seu veículo revistado. Alguns dias mais tarde, a polícia alegou que eles haviam encontrado armas de fogo e munição no veículo. Desde o início, Damanik afirmou ser inocente.
O caso foi para a justiça em fevereiro de 2003. Durante o julgamento, várias testemunhas admitiram que a polícia lhes havia pressionado para dar falso testemunho contra Damanik. O juiz Somanada admitiu que o procedimento legal correto não foi seguido e as evidências eram insuficientes. Apesar das anomalias, Damanik foi achado culpado e condenado a três anos de prisão.
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