O Réveillon Gospel, evento promovido pela Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) no último dia 31 de dezembro está sob suspeita de superfaturamento e de gastos inconstitucionais.
Os indícios são de superfaturamento de 130%, informou o site A Crítica, do portal UOL. E ainda pesa a acusação de que os gastos feitos pela Prefeitura com a realização do evento são inconstitucionais, visto que Estados e Municípios não podem bancar eventos religiosos de qualquer natureza.
O evento foi realizado em uma parceira da PMM com a Organização dos Ministros Evangélicos do Estado do Amazonas (Omeam), entidade que reúne pastores de várias denominações evangélicas. Valdiberto Rocha, presidente da Omeam disse que o acordo para organização de evento previa que a prefeitura forneceria toda a infraestrutura e que caberia à entidade apenas convidar os fiéis para comparecer ao evento, de forma que a Omeam não tivesse nenhum custo com o evento.
O Diário Oficial do Município publicou no dia 27 de dezembro de 2011 que a Prefeitura pagou, com dispensa de licitação, R$ 160 mil à empresa Fábrica de Eventos pelo show do cantor gospel Thalles Roberto. Porém a reportagem do UOL apurou que o show do cantor custa, no máximo, R$ 60 mil. Segundo o empresário Naílton Campos, diretor da Di Campos Produções & Eventos, empresa que representa o cantor no estado, o show de Thalles custa R$ 30 mil, mas se ele for pago por uma prefeitura, por exemplo, o valor sobe par R$ 60 mil.
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