Daniel, o analista de perseguição da Portas Abertas, criticou o Poder Judiciário Independente: “Se não fosse tão sério, nós até riríamos da decisão. Qual é o sentido disso? São as Nações Unidas que verificam os registos nacionais dos direitos humanos, no chamado Processo de Revisão Periódica Universal. Para isso, as instituições nacionais de direitos humanos, como a Comissão de Direitos Humanos das Maldivas, são convidadas e até mesmo obrigadas a enviar um relatório. Isso é o que eles fizeram: eles enviaram um mero relatório de duas páginas, e que não está ajustado aos padrões internacionais”.
Com as novas orientações, a Comissão de Direitos Humanos terá que verificar tudo o que está dizendo, e se justificar com vários ministérios, transformando a Comissão, de fato, em apenas mais um departamento do governo.
Consequentemente, a decisão tem chamado a atenção da crítica internacional, mas infelizmente, a República das Maldivas caminha para a privatização de sua liberdade. O governo está endurecendo e isso afetará os poucos cristãos que vivem por lá, juntamente com os trabalhadores migrantes cristãos no país.
A Maldivas é o 11º país na Classificação da Perseguição Religiosa e decisões como essas podem acirrar ainda mais os fatores de perseguição e levar os cristãos no país a uma situação cada vez mais difícil.
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