Pela primeira vez na história do Butão, o governo da nação budista parece pronta para conceder o tão esperado reconhecimento oficial e acompanha os direitos para uma pequena população cristã que tem permanecido em grande parte oculta.
Segundo o secretário da agência Dorji Tshering via telefone, a autoridade que regulamenta organizações religiosas discutirá na próxima reunião – mantida para o final de dezembro – como uma organização cristã pode ser registrada para representar esta comunidade.
Até aqui somente organizações budistas e hindus são registradas pela autoridade, localmente conhecida como Chhoedey Lhentshog. Como resultado, somente estas duas comunidades tem o direito de praticar publicamente sua religião e construir templos.
Questionado se os cristãos iriam provavelmente conseguir os mesmo direitos em breve, Tshering respondeu, “Absolutamente” – um aparente paradigma muda na política, dado que a Assembleia Nacional do Butão proíbe prática pública de religiões não budista e não hindu pelas resoluções em 1969 e em 1979.
O movimento do governo para legalizar o cristianismo parece ter o consentimento do presente e respeitado rei, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck. Antes dos trinta anos, ele estudou em universidades dos Estados Unidos e do Reino Unido.
O primeiro ministro Lyonchen Jigmey Thinley também acredita a princípio em haver reconhecimento de outras religiões. De acordo com uma fonte que solicitou anonimato, o governo é plausível para registrar somente uma organização cristã e aguarda que isso represente todos os cristãos no Butão – que apela para a unidade cristã no país.
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