Pyongyang deve mudar radicalmente sua “péssima” situação de direitos humanos, proibindo as execuções públicas e punições para aqueles que são presos e deportados depois de buscarem refúgio em outros países. Essa foi a declaração feita por Vitit Muntarbhorn, representante da ONU na Coreia do Norte, que afirmou que “somente um terço da população – o equivalente a 2 milhões de pessoas – recebem a ajuda enviada pelo programa de alimentação da ONU.
O professor Vitit tem estudado a situação na Coreia do Norte por seis anos, mesmo não tendo recebido permissão para entrar no país. Ele apresentou para a ONU seu mais recente relatório feito com a ajuda de agências humanitárias e de assistência, ONGs e refugiados norte-coreanos.
Pak Tok-hun, o embaixador de Pyongyang para a ONU, negou tudo o que estava no relatório, dizendo que se tratava de um “documento de conspiração política, cheio de informações distorcidas, mentiras e enganos, escrito por forças hostis”. O diplomata acrescentou que pressionar a Coreia do Norte seria “totalmente inútil” e reforçou “o orgulho do sistema de proteger os direitos humanos”.
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