Para implementar sua política repressiva, o regime comunistatem promulgado vários regulamentos e criados instituições governamentais. Tambémtem usado organizações patrióticas como meios de garantir que o partido retenhao controle completo sobre o setor religioso. Os regulamentos cobrem umavariedade de atividades, desde registro de instalações religiosas e orelacionamento apropriado entre essas organizações chinesas e seus parceirosestrangeiros, até no que constitui atividades cerimoniais.
As instituições constituem uma extensa rede de partidos eagências do governo. Em alguns casos, como a campanha contra a Falun Gong, osprincipais líderes da China estão aparentemente envolvidos de forma direta nastomadas de decisões. Outras agências, como os ministérios de segurança pública edo estado, também estão envolvidas, especialmente em manejar organizações eatividades que ainda não foram oficialmente sancionadas.
Geralmente, o Departamento da Frente de Trabalho Unida doPartido Comunista age como a agência de coordenação política base, enquanto quea Administração do Estado para Relações Religiosas (SARA) do Conselho do Estado,o governo, é a principal agência responsável por implementar as políticasreligiosas. Recentemente, sugestões têm surgido com considerável tensão dentrodo governo no que se refere às políticas religiosas apropriadas, bem como entreo partido e governo.
De acordo com um relatório da Direct Compass de Fevereiro de2004, o Departamento da Frente de Trabalho Unida discordou se as igrejasevangélicas clandestinas poderiam entrar com registro diretamente no governo sempassar pela organização protestante sancionada, o Movimento TrípliceAuto-Patriota (TSPM). Ainda assim, pelo menos até agora e superficialmente, opartido e o estado dividem a mesma mentalidade na necessidade de manter ocontrole sobre a religião.
Assim como podem existir diferentes atitudes dentro do partidosobre as políticas apropriadas às religiões, diferentes comunidades religiosasestão também reagindo de maneira diferente à repressão do regime. A diferençamais óbvia parece ser entre o movimento Falun Gong e igrejas evangélicasclandestinas. Como observado anteriormente, seguidores da Falun têm demonstradosua disposição e força organizacional para confrontar a repressão do estado.Mesmo depois do regime linha dura, iniciado em 1999, seus seguidores apareceramregularmente na Praça Tianamen em Pequim, principal local de manifestações emmassa na China nas últimas décadas, para levar seu caso ao reconhecimentooficial da legitimidade de seu movimento.
Ao passo que os seguidores da Falun têm mostrado uma capacidadeorganizacional surpreendente, as igrejas evangélicas clandestinas parecem terpouca coesão. Realmente, com dezenas de milhões de membros entre suascongregações, essa comunidade tem o potencial de se tornar uma grande forçasocial.
Ainda assim, as igrejas clandestinas, pelo menos até agora,parecem estar genuinamente desinteressadas em entrar em confronto com o estado.Na verdade, algumas dessas clandestinas defendem a separação entre a igreja e oestado. Além disso, alguns líderes dessas igrejas dizem que suas congregaçõesestão mais preocupadas com contendas internas e ataques heréticos como a Luzdo Oriente (cuja líder assume ser Cristo encarnado) do que com a repressão daparte do estado. As igrejas clandestinas não estão fazendo qualquer esforço paraalcançar outros grupos religiosos e de fato têm tentado cooperar com o estadopara frear seitas hereges como a Luz do Oriente que, segundo eles, tem usadode violência para raptar líderes e membros das igrejas clandestinas.
Como tudo indica, as condições religiosas na China permanecemcomplexas e potencialmente voláteis. Essa volatilidade provavelmente aumentará àmedida que a religião se expande cada vez mais na China, ainda mais se o governocontinuar firme em exercer controle completo sobre as organizações, indivíduos eatividades religiosas. Além disso, avanços na área de tecnologia da informaçãotêm feito com que os chineses religiosos fiquem informados sobre o apoio queeles desfrutam entre atores internacionais e organizações religiosasestrangeiras, defensores dos direitos humanos e governosestrangeiros.
Nessa longa caminhada, a maneira como as condições religiosasse desenvolvem na China irá depender grandemente de como essas diferençasvariáveis se interagem. Entretanto, no curto prazo, as ações do PartidoComunista permanecerão decisivas. Enquanto que a nova administração lideradapelo presidente Hu Jintao e o premier Wen Jiabo, podem conduzir a mudançaspositivas, tais mudanças são prováveis de serem incrementadas, já que novoslíderes ainda estão tentando consolidar seu poder político. Como todas as coisasna China, teremos que esperar para ver.
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