Os fãs de rap e apaixonados por carros têm um motivo extra para visitar o stand da Volkswagen no Salão do Automóvel. É que uma das estrelas convidadas pela empresa alemã para fazer parte do “Mundo Volkswagen” foi o rapper Lito Atalaia. Para quem não conhece a vida e o trabalho de Atalaia, o rapper nasceu e foi criado no bairro de Jardim Palmira, Guarulhos, em São Paulo, desde pequeno já gostava de música. Ouvia os discos de MPB que o pai colocava na vitrola para animar os finais de semana da família e, naqueles dias de pura descontração, ia surgindo uma grande identificação musical e, principalmente, por que não dizer, um caso de amor com a rima.
Influenciado por canções de Benito de Paula, achava bárbara a forma como as palavras se encaixavam perfeitamente ao final de cada frase. Um dia, perguntou ao pai se o moço do disco combinava as palavras de propósito, ou se ele fazia isso sem perceber, e, ao descobrir que as rimas eram feitas de caso pensado, decidiu: “Também quero fazer isto!”.
Alguns anos se passaram, e, para Lito, o rap veio ao encontro da sua vontade de pensar, falar e rimar junto com o inconformismo diante dos absurdos cotidianos da vida que todos viam e ouviam, mas só poucos tinham coragem de falar a respeito. Daí em diante, ele não parou mais…
Aos 16 anos, formou o seu primeiro grupo, e conseguiu destaque na cidade de Guarulhos. Pelo fato de ser um bom improvisador, dominava a arte dos chamados freestyles, as rimas de improviso, as mesmas que os MCs fazem no meio dos eventos, e logo foi convidado por alguns grupos que já possuíam destaque nacional, para fazer participações em shows do movimento.
Dois anos depois, desligou-se do grupo que criara para seguir carreira solo e, antes que pudesse pensar em começar tudo de novo, recebeu um convite do renomado rapper Pregador Luo, para participar de alguns shows do grupo Apocalipse 16.
Em 2001, Lito, com apenas 19 anos, despontou, assinando um contrato com a gravadora 7 Taças, tornando-se o rapper mais novo com contrato no Brasil. A partir de então, passou a viajar pelo país inteiro, mostrando sua rima forte e inteligente.
Em 2002, gravou seu primeiro trabalho, chamado “Levanta e Anda”, que se tornou uma sensação instantânea no circuito gospel e também no secular. O disco foi bem recebido pelo público em todo o território nacional, e o colocou entre os grandes nomes do Rap Gospel nacional. Mas, como se não bastasse, Lito passou a ser também um nome conhecido e admirado fora do segmento, onde começou a transitar com facilidade e respeito. Uma coisa era certa: Lito Atalaia chegara para ficar e voar bem mais alto.
Tamanho foi o sucesso que, ainda no mesmo ano, Lito foi indicado ao Prêmio Hutus, a maior premiação do rap na América Latina, concorrendo como revelação do ano e melhor disco gospel. Foi a primeira vez que um artista gospel foi indicado como revelação neste prêmio, que não visa o mercado evangélico. Logo após, já em trabalho solo, passou a ser visto, também, com freqüência, em eventos de hip-hop, o que o levou a ser considerado um dos maiores letristas de rap da atualidade, por nomes do hip-hop e de sites e revistas especializadas no assunto, além do grande público.
Em 2003, Lito deixou a gravadora 7 Taças, para lançar seu próprio selo, “Atalaia”, começando sua empreitada em busca de novos caminhos. Excursionou por todo o Brasil apresentando seu trabalho, e, no final de 2006, entrou em estúdio para gravação do seu segundo CD, de nome “Javé Nissi”, que significa “Deus é a nossa bandeira”.
Em 2007, “Javé Nissi” foi lançado, surpreendendo a todos que esperavam o novo trabalho de Lito, devido ao perfil bem diferenciado do rap usual, com uma mistura de estilos. A música “Ele que fez”, faixa 3, por exemplo, conta com a participação especial do cantor Sérgio Saas, do grupo Raiz Coral. Essa música virou hit, dois meses antes de o disco sair, sendo executada em diversas rádios em todo o país. A faixa 15, “Jogador”, por sua vez, é um reggae, no qual Lito aparece cantando com a conhecida banda paulistana Planta e Raiz.
Repetindo o sucesso do primeiro trabalho, “Javé Nissi” foi indicado, dois meses depois do lançamento, ao Troféu Talento de 2008, na categoria melhor disco de rap, e, não obstante, a Revista Rap Brasil, maior do segmento no país, cita o CD de Lito como o melhor disco de Rap Gospel do ano.
Em junho de 2008, o rapper dedicou-se a mais um grande projeto lançado pelo seu selo: “Lito Atalaia apresenta DJ Max nos Beatz”. Max, que é DJ de Lito, e um dos produtores de “Javé Nissi”, tem conquistado respeito na cena do rap nacional devido ao trabalho de alto padrão que realiza em seu estúdio, com produções que nada devem a grandes nomes da indústria norte-americana. O CD em questão é um disco conceito, com todas as produções assinadas pelo DJ Produtor, e que conta com várias participações de músicos do movimento que conhecem e admiram o trabalho de Max, tais como: DJ Alpiste, Provérbio X, DJ Jamaica, Xis, Fex, Cabal, Emicida, Kamal, Marrom, Marcio Attack Versus, X-Barão, e, é claro, Lito Atalaia.
Em meio a rimas, versos e muito rap, entre elogios e críticas positivas, Lito continua com batidas fortes e bem marcadas, conquistando fãs em todo o lugar que chega, grafitando sua história no hall da fama. Além da música, nesse último mês, o rapper recebeu o convite para ser uma das estrelas da Volkswagen, no lançamento do Voyage, no 25º Salão Internacional do Automóvel,que vai do dia 30 de outubro a 9 de Novembro ,no Anhembi, em São Paulo. Representando versatilidade e bom gosto, Lito Atalaia faz o novo sedan entrar no ritmo do movimento rap, no maior stand da feira . A MR1, house do Lito, tem usado a seguinte frase de efeito na campanha publicitária de Atalaia: ” Quem acha que Volkswagen é coisa de alemão, não pode deixar de visitar o salão”. Em apresentação no último dia 28, apenas para jornalista, Lito Atalaia fez o anhembi tremer com seus improvisos e rimas.
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