Um impasse entre o grupo brasileiro JBS e cem trabalhadores muçulmanos em Greeley, Colorado, exemplifica a crescente impopularidade das religiões no Ocidente.
Nas sociedades ocidentais seculares, é predominante a idéia de que a religião não deva ocupar algum papel no cenário público, na política do governo ou de grupos privados.
Esse pensamento acaba levando à opressão de grupos que questionam novos costumes e obrigações com base em seus fundamentos religiosos.
A JBS – o maior processador de carne bovina na América do Sul – demitiu nesta semana cem trabalhadores muçulmanos que reivindicaram uma jornada de trabalho mais flexível para conciliar suas obrigações religiosas com o serviço.
Durante o ramadã, os muçulmanos ficam em jejum do nascer ao pôr-do-sol, e só podem comer depois que uma oração é feita, no momento do crepúsculo. No entanto, os horários de trabalho da JBS em Greeley não permitem que essa oração seja feita.
O grupo do segundo turno entra na fábrica à tarde e só volta para casa à noite. São realizadas três pausas para descanso durante a jornada.
Após reuniões com o sindicato e com representantes dos trabalhadores muçulmanos, a direção da fábrica decidiu anteceder a pausa das 21h15 para as 20 horas. No entanto, nesta época do ano, o sol se põe por volta das 19h30 em Greeley, e os muçulmanos teriam de fazer suas orações antes desse período, se quiserem cumprir os rituais do ramadã.
Na sexta-feira passada, dia 5 de setembro, 220 funcionários abandonaram a linha de produção e saíram da fábrica em protesto. Cerca de 120 voltaram ao trabalho na terça-feira. Os demais foram demitidos.
Em um comunicado distribuído na quarta-feira, a empresa disse que “trabalha junto com todos os empregados e seus representantes judiciais para acomodar praticas religiosas de forma razoável, segura e justa para todos os envolvidos”.
Com informações do Jornal Valor
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