Hoje em dia, por se tratar de uma festa que se relaciona com a morte e com espíritos maus, resgata elementos e figuras assustadoras. Os símbolos mais comuns desta festa são: fantasmas, bruxas, aranhas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros, abóboras com expressões más, a figura da morte com a foice, personagens como Drácula, Frankenstein, Vampiro e Lobisomen e até máscaras tipificando o demônio, com grandes chifres.
Com o tempo, outros elementos foram associados, como filmes de terror, com cenas fortíssimas de mortes violentas, músicas tenebrosas e brincadeiras de mau gosto.
Tradições: Trick or Treat? Gostosuras ou Travessuras
Na Idade Média, existia um costume no dia de Finados, chamado de souling (“soul”, vem de alma), em que crianças saiam pelas ruas, pedindo um pedaço de bolo. O bolo era para as “almas” dos falecidos, como um ato de caridade. Em troca, as crianças ofereciam uma oração pela família. Na maioria das casas, sempre havia uma família que já tinha perdido alguém.
Mas a tradição evoluiu, e as crianças passaram a pedir doces, e no lugar de oferecer uma oração, passaram a ameaçar as famílias que não lhes davam os doces, dizendo que fariam alguma travessura: Trick or Treat? Possivelmente, a brincadeira evoluiu na Inglaterra, durante o período da perseguição protestante contra os católicos (1500-1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão.
Celebrar a missa era passível de pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Então, eles armaram um plano, conhecido como Gunpowder Plot (Conspiração da pólvora), que visava explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora em sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida.
Em pouco tempo a data se converteu numa grande festa na Inglaterra, que existe até os dias de hoje. Muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo-lhes: Trick or Treat (gostosuras ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.
Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa, onde hoje, por colonização cultural dos Estados Unidos, aparece o Halloween enquanto desaparecem as tradições locais. É por isso que, hoje em dia, ninguém compreende o verdadeiro sentido das comemorações. As verdades vão se perdendo com o tempo e as pessoas simplesmente não se importam com as raízes e com as origens de todas as coisas. Elas vivem em festa!
Não é diferente no meio cristão. Se pararmos para pensar, são poucos os que conhecem as raízes da Páscoa, por exemplo, uma data tão importante para o cristianismo. São poucos os que se atentam para o Dia da Reforma Protestante, que também acontece no dia 31 de outubro. O que a Bíblia diz a esse respeito?
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento”. (Oséias 4.6)
Quando Deus repreendeu o povo de Israel, na ocasião, Ele não falava apenas de “conhecimento bíblico” porque a Bíblia sequer existia em sua totalidade, com os seus 66 livros como a temos hoje. Deus já exortava as pessoas a pensarem, a raciocinarem, a buscarem conhecimento. Aqueles que temem a Deus, buscam conhecimento diante Dele, e nada lhes será oculto. O mesmo ocorre nos dias de hoje. As pessoas têm à disposição um leque aberto de informações, tanto bíblicas quanto históricas, mas não se importam e não questionam esse mundo.
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12.2)
Outras lendas
Há quem conte também que na Bretanha medieval, as pessoas iam de porta em porta pedindo comida em troca de uma oração pelos mortos e carregavam velas dentro de nabos esculpidos, que simbolizavam uma alma presa no purgatório. Outros dizem que essas velas eram usadas para afastar espíritos maus. Durante o século 19, na América do Norte, os nabos foram substituídos por abóboras, que eram mais fáceis de encontrar, bem como de esvaziar e esculpir. As crenças por trás desse costume, que falava sobre a imortalidade da alma, o purgatório e as orações pelos mortos, não se baseiam na Bíblia.
Deixe seu Comentário abaixo:
O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.