A Frente Parlamentar Evangélica divulgou uma mensagem da psicóloga Rozangela Alves Justinoenviada ao Supremo Tribunal Federal, pedindo a revisão da decisão tomada ontem, 12/04, de descriminalizar o aborto de fetos anencéfalos.
A psicóloga menciona a opinião pública para argumentar contra a decisão e menciona o sofrimento psicológico pelo qual passam as gestantes que se submetem ao aborto: “Mais de 80% das mulheres não são favoráveis ao aborto em qualquer situação… As mulheres que fizeram aborto sofrem devido a um conjunto de sinais e sintomas próprios do estresse pós-traumático, e não é diferente quando o assassinato foi do filho portador de deficiência”.
Em sua mensagem, Rozangela expressa preocupação com o precedente que pode levar o país a legalizar outras práticas semelhantes, que hoje não são permitidas por lei.
A psicóloga afirma que os ministros do STF deveriam “ouvir os cientistas e brasileiros que trabalham em defesa da vida e família brasileira e não somente os que recebem os financiamentos de organizações mundiais para implantar a cultura da morte no Brasil”.
Confira abaixo a íntegra da mensagem aberta da psicóloga Rozangela Alves Justino:
Mais uma vez, solicitamos a Vossa Excelência que, em respeito à ordem constitucional que protege a vida humana e, em especial, a da criança e a do deficiente, rejeitem o pedido formulado na ADPF 54 que pretende declarar lícito o aborto de bebês acometidos de anencefalia. Os que já se posicionaram a favor, que se reposicionem pelos motivos expostos, abaixo.
Nós que nos julgamos possuir cérebros perfeitos, não podemos nos colocar no lugar de DEUS e definirmos a hora que um ser humano deve ou não morrer. O aborto de anencéfalos não é terapeutico, pelo contrário. “Interrupção terapeutica, aborto terapeutico, antecipação do parto,…” são palavras que não minimizam o perverso ato de matar um ser vivo no útero de sua mãe.
Mais de 80% das mulheres não são favoráveis ao aborto em qualquer situação, e não nos sentimos representadas pelo parecer dos Exmos. Srs. Juízes favoráveis ao assassinato de seres inocentes no ventre da mãe. As mulheres que fizeram aborto sofrem devido a um conjunto de sinais e sintomas próprios do estresse pós-traumático, e não é diferente quando o assassinato foi do filho portador de deficiência. O sofrimento é menor quando a morte ocorre de forma natural. Ao referendar o assassinato de seres inocentes no ventre de suas mães, os Exmos. Senhores não estarão protegendo as mulheres, mas contribuindo para intensificar os sinais e sintomas do trauma em que se encontram.
A ciência nas áreas biológica, médica, psicológica, outras, incluindo na área do direito, como uma das Exmas. juízas pontuou, áreas diferentes e com as suas definições próprias no que se refere a vida e outros vocabulários, podem a qualquer momento declarar que alguns seres que parecem ter cérebros saudáveis não o tem mais em algum momento da história, e baseando-se nisso, os Senhores poderão legalizar a eutanásia, já que nem os inocentes dentro do útero materno são poupados. Como ficaríamos nós, os que nos julgamos seres saudáveis do ponto de vista da formação cerebral? A qualquer momento poderíamos ser tratados como insanos, se for politicamente correto, se houver interesse político e econômico para a declaração deste estado.
Também é preciso refletir a partir do posicionamento excelente do último Juiz que se pronunciou óntem, dizendo que os Exmos Senhores juízes não podem ocupar o lugar do legislador, portanto, há um impedimento para que este julgamento prossiga, portanto, os Senhores precisam se reposicionar.
Ressalto o fato de nenhum dos Senhores terem mencionado as organizações mundiais que financiam mestres e doutores em universidades, como também as organizações públicas, cujos interesses políticos e econômicos sugerem a imposição do aborto, homossexualismo, eutanásia, infanticídio, hospitais mal equipados, médicos e professores mal remunerados, etc, como políticas para o controle de população. Para isso, a sugestão é que os Exmos Senhores Juízes realizem um julgamento para implantar a CPI do ABORTO e ouvir os cientistas e brasileiros que trabalham em defesa da vida e família brasileira e não somente os que recebem os financiamentos de organizações mundiais para implantar a cultura da morte no Brasil.
Enquanto missionária evangélica deixo uma mensagem para os Senhores meditarem, contida na Palavra do Deus criador dos céus e da terra e tudo o que há; Deus e Senhor da vida e da morte e que não nos autorizou a matar. Ele sabe o dia e a hora que nos recolherá para a vida eterna, com Ele ou longe dele. Ele nos deixou a incumbência de cuidarmos da nossa integridade física e a do nosso próximo. Por esta razão, com muito respeito e consideração aos Exmos Senhores Juízes, e por entender que ao sugerir a reflexão na passagem bíbica abaixo também estou contribuindo para cuidar da integridade física, psiquica e espiritual dos Senhores, sugiro que meditem na passagem bíblica, profeta JEREMIAS, capítulo 22, mais especificamente nos versículos 3 e 5, abaixo, transcritos.
Sintetizando e traduzindo para a linguagem atual e contextualizada o chamamento:
OUVE A PALAVRA DO SENHOR, Exmos Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal:
Jeremias 22.3: Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, NEM DERRAMEIS SANGUE INOCENTE NESTE LUGAR… Jeremias 22.5: Mas, se não derdes ouvidos a estas palavras, por mim mesmo tenho jurado, diz o Senhor, que esta casa se tornará em assolação.
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