A investigação contra a Igreja Universal do Reino de Deus, que estaria cobrando dízimos de detentos de um presídio em Cuiabá, Mato Grosso, teve um novo capítulo no último dia 17/04.
O promotor Célio Wilson, responsável pelo caso apresentou provas de que pessoas da liderança da Igreja Universal estariam envolvidas com o esquema de cobranças feitas para manter os detentos dentro da ala evangélica do presídio, que abriga 340 pessoas.
Foram apreendidos no Centro de Ressocialização de Cuiabá, envelopes com cédulas de Real e boletos bancários em nome da Universal, além de um extrato bancário em nome de um preso, que apresentava saldo bancário de R$ 43.289,74.
-“Esse dízimo era destinado à igreja e recolhido quatro vezes por semana”, afirmou o promotor Wilson, em entrevista à TV Centro América.
O representante dos agentes prisionais, João Batista Pereira de Souza, afirmou que “o esquema era tão poderoso que alguns servidores se viram obrigados a fechar os olhos, para não serem punidos, transferidos para outra unidade”.
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