
De acordo com a Minivan News, uma agência de notícias independente, Kakkattu, acidentalmente, transferiu o material cristão para o computador da escola. Mohamed Shiraj, o diretor da Escola Raafainu em Raa Atool, disse à agência: “Os vídeos eram da Índia, então eu não sei o que eles estavam dizendo, mas as imagens eram cristãs.”
Após a denúncia, a polícia invadiu a casa de Kakkattu e encontrou uma Bíblia e outros materiais de cunho cristão. Então, eles o acusaram de pregar a fé cristã numa nação muçulmana que, recentemente, intensificou as restrições quanto a pregação e a prática de fés não muçulmanas.
A polícia levou Kakkattu à outra ilha para interrogatório e o mantiveram preso por 15 dias antes de deportá-lo para a Índia.
No mês passado, o Ministério de Assuntos Islâmicos publicou novos regulamentos sob a proteção da Lei da Unidade Religiosa de 1994. Qualquer coisa que represente uma religião diferente do islã é estritamente proibida. Websites, blogs, jornais e revistas estão proibidos de publicar qualquer coisa contraditória ao islã.
Quem violar tais sanções enfrentará de dois a cinco anos de prisão domiciliar, ou será banido da ilha. Como no caso de Kakkattu, os estrangeiros acusados de proselitismo serão deportados.
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