Desde quarta-feira, 1º de outubro, 46 pessoas foram presas sob acusações de conflitos no distrito de Kandhamal. Um policial disse que eles prenderam mais de 300 pessoas no mês passado.
Líderes cristãos atribuíram a repentina prisão de 46 pessoas ao novo Diretor Geral da Polícia (DGP – na Índia, o mais alto cargo da polícia nos Estados), Manmohan Praharaj. O cargo era exercido por Gopal Chandra Nanda, que se aposentou em 30 de setembro.
O presidente internacional do grupo extremista hindu, Vishwa Hindu Parishad, Ashok Singhal, não aceitou as últimas prisões.
“O novo DGP está mandando prender indiscriminadamente líderes de organizações hindus que não têm nada que ver com o caso”, ele disse aos repórteres.
Aproximadamente 53 unidades das forças paramilitares foram designadas para o distrito de Kandhamal e um horário de recolher foi estabelecido. Em 1º de outubro, o governo central enviou mil paramilitares distribuídos em 10 unidades da Força Policial da Reserva Central para o distrito de Kandhamal. Fontes locais disseram que 10 unidades a mais seriam esperadas para 5 de outubro.
O governo central está pressionando muito o governo do Estado de Orissa. Shivraj Patil, ministro da Índia, escreveu uma carta com palavras fortes para o Ministro Chefe de Orissa, Naveen Patnaik, solicitando medidas efetivas e a providência de segurança para a comunidade cristã no Estado.
“Continuar meramente solicitando novas forças armadas a cada dia não vai resolver a situação”, Patil escreveu. “O governo do Estado precisa implementar uma estratégia geral para criar um ambiente de segurança.”
A carta chegou horas depois que o Gabinete da União expressou grave preocupação sobre a situação no Estado. O primeiro-ministro, Manmohan Singh, designou Patil para apresentar um relatório da situação na próxima reunião de gabinete.
Reunião pela paz em Nova Déli
Em 2 de outubro, aproximadamente 15 mil cristãos reuniram-se numa passeata pacifica em Nova Déli, para demonstrar solidariedade às vítimas da violência de Orissa e Karnataka.
A passeata foi o ápice de uma semana de greve branca organizada pelos cristãos de Déli e da capital do Estado, começada em 26 de setembro. O objetivo foi protestar contra as atrocidades cometidas contra os cristãos em Orissa e em Karnataka. A passeata aconteceu no dia do nascimento de Mahatma Gandhi, pai da nação.
Muitos líderes nacionais, incluindo os ministros Lalu Prasad Yadav e Oscar Fernandes, se dirigiram aos grevistas. Yadav, ministro da união para Ferrovia Indiana, prometeu se reunir pessoalmente com o primeiro-ministro e discutir urgentemente a questão. Ele disse que “levaria a violência anticristã ao Parlamento e debateria o ódio das forças hindutva ”.
Líderes hindus, como o swami Agnivesh, conduziram a passeata até o Raj Ghat (último lugar de descanso de Gandhi), dizendo: “Muitos assassinos de Mahatma Gandhi, são os mesmo assassinos dos cristãos em Orissa, Karnataka, Madhya Pradesh e de outras partes do paísdo hinduísmo”.
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