“Nós tivemos uma sessão muito boa, foram ótimas conversas”, disse o presidente do Conselho de Igrejas da Malásia, Dom Thomas Bem. “Foi um bom começo.”
A reunião foi marcada depois que um jornal ligado ao governo publicou uma reportagem de primeira página, sugerindo que os cristãos estavam conspirando e planejando tornar o cristianismo a religião oficial no país, de maioria muçulmana.
Essa acusação surgiu após cristãos participarem de um jantar com o ministro-chefe, Penang Linn Guan. Os comentários partiram de dois blogs e tornaram-se uma reportagem de primeira página no Utusan Malásia, diário do partido que está no poder do país.
O jantar com o Primeiro Ministro foi marcado, em conjunto, pela Aliança Cristã Evangélica Nacional, Dia Mundial da Oração, Mercado Penang Penang e por pastores. Linn negou as acusações que haviam sido feitas e seu partido, Partido da Ação Democrática, apresentou uma queixa contra o jornal.
“Nós nunca pedimos à Malásia para se tornar um estado cristão, hindu ou budista”, disse ele. Os líderes cristãos presentes na reunião de quinta-feira disseram que estavam preocupados com as acusações do jornal e insistiram que as únicas questões discutidas durante a reunião tinham a ver com a corrupção existente no país.
“É lamentável que isso tenha acontecido. Não é nada útil para um bom relacionamento multirreligioso”, afirmou Tsen.
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