O presidente Susilo Bambang Yudhoyono acentuou o direito à liberdade na Indonésia e pediu aos cidadãos ajuda para evitar violência contra qualquer fé.
Susilo, de acordo com seu porta-voz Andi Mallarangeng, pediu a todas as classes do governo e da comunidade para "evitar a violência contra atividades de culto religioso".
"O estado garante a liberdade aos cidadãos para praticar a sua própria religião e também garante a realização do seu culto", o porta-voz citou o presidente.
Tem havido ataques recentes nos territórios da seita islâmica Ahmadiyah, que é considerada pela maior autoridade islâmica do país, o Conselho Indonésio de Ulemás, como uma seita herética.
Há também relatos de fechamentos forçados de diversos lugares de culto cristãos nas dedicadas províncias muçulmanas de Java Ocidental e Banten nos últimos meses. No entanto, o Conselho Indonésio dos Ulemás condenou o fechamento forçado de dezenas de igreja no leste de Java, segundo informam a agência missionária Misna e a "Rádio Vaticano".
O chefe do Conselho dos Ulemás assegurou que o recente fechamento de pelo menos 23 lugares de culto cristãos foi "uma forma de violência". Ele revelou que sua organização, composta de especialistas no islamismo e na lei islâmica, "não tolera esses comportamentos arbitrários que induzem a tomar a lei por suas próprias mãos".
"Está claramente escrito no Alcorão que o islamismo não permite nem tolera ações violentas", acrescentou.
Cerca de 90% da população da Indonésia de 220 milhões seguem o islamismo, mas a constituição garante status igual para todas as religiões reconhecidas pelo estado.
O porta-voz disse que Susilo ordenou ao ministro de assuntos religiosos Mohamed Basyuni e aos administradores locais para encontrarem rapidamente uma solução quanto ao fechamento dos lugares de culto cristãos.
Ele disse que um decreto da junta ministerial sobre os lugares de culto - criticado por muitos como sendo desfavorável aos não-muçulmanos - será revisado.
O decreto requer que líderes públicos locais aprovem a construção de lugares de culto não-muçulmanos e diz que eles só devem ser construídos em lugares onde há pessoas suficientes para a congregação. O Conselho dos Ulemás, contudo, não pediu que se retire o decreto ministerial que prevê a aprovação da comunidade e da administração locais para a construção de lugares de culto.
"O princípio é que precisamos de um acordo no qual, por um lado, haja garantia de liberdade de religião e culto, mas, por outro lado, não favoreça o crescimento de confrontos desnecessários entre comunidades religiosas", disse o porta-voz citando o presidente.
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