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Preocupados com a saúde e bem estar, pastores tornamse atletas para exercerem ministério com mais disposição

As transformações culturais pelas quais a sociedade passa impactam pessoas em todos os setores da sociedade. O atual conceito de preservação, bem estar e combate à obesidade como ações preventivas de saúde alcançou também os pastores da nova geração.

Em uma reportagem sobre líderes cristãos preocupados com a condição física, o site Cristianismo Hoje publicou o relato de pastores que conciliam os cuidados com o corpo e o ministério. A imagem dos pastores, antes associada a homens obesos ou com sobrepeso, mudou; e muitos deles, transformaram-se em verdadeiros atletas.

Ilustram casos como esse o casal Silva Geruza e Ricardo Gondim, pastores da Igreja Betesda, e atletas vorazes. “Fiz academia, dança moderna e natação. A melhora no físico, na vitalidade e na disposição depois da corrida me fez gostar tanto que não quero mais parar. Minhas roupas mudaram de 42 para 38, sem contar a tonificação no corpo por inteiro”, relata a pastora, que acredita que a prática de esportes por parte do líder pode influenciar positivamente os membros da igreja: “acaba sendo uma influência para os membros também nesta área, já que outros seguirão seu exemplo”.

O pastor metodista Ziel Machado havia sido um praticante de esportes na juventude, porém, a agenda cheia no ministério o tornou sedentário: “Comecei a sofrer com o sobrepeso e o médico recomendou que voltasse à prática regular de esportes. Minha vida mudou. Perdi 35 quilos e ganhei uma condição ativa e saudável. Recuperei a qualidade de sono e a capacidade de lidar melhor com o estresse”, comenta o pastor que pratica corrida de rua.

Os médicos incentivam e apontam razões para a prática regular de esportes: “Hoje, as pessoas adoecem em fases mais precoces da vida, devido às exigências profissionais e pelo estilo de vida contemporâneo”, aponta o médico cardiologista evangélico e teólogo com pós-graduação em aconselhamento pastoral, Maurício Rocca.

Segundo o pastor Ziel, a prática de esportes serviu não apenas para recuperar sua condição física, mas também para evangelizar os colegas de atividades: “Já tive o privilégio de ver dois deles se decidirem por Cristo e hoje estão firmes em sua igreja”.

Do ponto de vista psicológico, a prática de esportes pode ajudar o pastor a desenvolver sua função, transmitindo parte da mensagem de Jesus através de seus hábitos: “Cristo ensinou sobre a necessidade de o homem amar a si mesmo”, afirma o psicólogo evangélico Rangel Fabrete, que após notar que seu sobrepeso estava trazendo dificuldades, passou a praticar esportes. “Muitas igrejas ‘usam’ tanto o seu líder que ele não tem tempo de envolver-se com outras atividades que não as ministeriais”, observa Fabrete.

Conhecida inicialmente como a igreja dos surfistas, a Bola de Neve Church tem como seu líder o apóstolo Rina, um exemplo de ministro e atleta: “No passado, fazer esporte e descansar era quase um pecado. Os líderes até se sentiam culpados por se divertir ou praticar exercícios”, lembra Rina, que nada, surfa, corre, pratica musculação e ainda joga futebol. “Pessoas que fazem isso estão sempre mais dispostas e cheias de energia. Se canalizada para o ministério, essa energia promove criatividade, participação e estímulo”, enumera o apóstolo.

Confira abaixo a íntegra da matéria “Suor Abençoado”:

Prática esportiva ganha adeptos entre pastores e estimula a disciplina física e espiritual.

Por Vanessa Portella

Eles dividem o púlpito com os ferros da academia, mantêm-se ativos, consultam o médico regularmente e não abrem mão do descanso e do lazer. À mesa, não cometem os exageros de seus colegas das gerações passadas – ao contrário, procuram seguir dietas balanceadas e passam longe das gorduras e, claro, do álcool. Cuidam do corpo com esmero, fazem corridas e caminhadas toda semana e dividem o tempo entre meditações bíblicas, visitações e aconselhamentos e jogos de futebol, sessões de natação e até mesmo lutas nos ringues e tatames. São os pastores da geração-saúde, líderes cristãos que têm descoberto na atividade física uma bênção para o corpo, a alma e o espírito. E, se alguma concessão à vaidade é inevitável – afinal, quem não gosta de sentir-se bom consigo mesmo e de apreciar o que vê no espelho? –, esses ativos ministros do Reino de Deus querem envelhecer sem perder a vitalidade e a disposição indispensáveis ao exercício da obra do Senhor.

Quase todos estão na faixa entre os 30 e os 50 anos, aquela idade em que o corpo começa a dar os primeiros sinais de desgaste. Já que, segundo o sábio de Eclesiastes, na velhice chega um tempo em que tudo parece canseira e enfado, eles sabem que a hora é agora. Por terem a consciência de que a primeira metade da vida já se passou e que é preciso planejar com carinho o tempo que resta, gente como o pastor metodista Ziel Machado, 50 anos, sua a camisa a dá glória a Deus por isso. Desportista aficionado na juventude, ele tornou-se sedentário na idade adulta e o acúmulo de compromissos tornou-se uma regra em sua agenda. “Comecei a sofrer com o sobrepeso e o médico recomendou que voltasse à prática regular de esportes”, lembra. Há três anos, Ziel dedica-se a corridas de rua e maratonas, com treinamento específico e orientado por profissionais. “Minha vida mudou”, entusiasma-se o pastor. “Perdi 35 quilos e ganhei uma condição ativa e saudável. Recuperei a qualidade de sono e a capacidade de lidar melhor com o estresse”.

Um processo de reeducação alimentar completou o quadro. “Essa dinâmica me dá uma disposição renovada para tudo o que preciso fazer, e ainda ganhei novos amigos neste mundo da corrida”, revela. Segundo Ziel, sua decisão causou certa estranheza entre as ovelhas e os conhecidos. “Em um primeiro momento, muitos se assustam quando sabem que sou pastor. Eles têm uma imagem muito negativa em relação aos pastores evangélicos nesse aspecto físico, e têm razão para pensar assim”, reconhece. Ele já tem um grupo com o qual treina junto e participa de competições – gente que, naturalmente, procura evangelizar. “Já tive o privilégio de ver dois deles se decidirem por Cristo e hoje estão firmes em sua igreja”, conta. Mesmo quando está viajando a serviço do ministério, o pastor encontra um tempinho para dar seguimento ao programa físico, já que segue uma planilha individualizada de exercícios. “Tenho aprendido muito sobre a importância da atividade física, da alimentação, da respiração e do descanso”. Além de tudo, diz Ziel, a prática da atividade física tem sido uma forma concreta de aprender novas disciplinas. “É possí­vel e necessário ser um bom administrador deste presente valioso que Deus nos deu, a vida.”

Autor de uma tese de mestrado intitulada Saúde dos líderes religiosos: A vocação em sintonia com a saúde pessoal, o cardiologista Maurício Rocca acompanha de perto a vida de 60 ministros de diferentes denominações evangélicas e alguns padres católicos. Ele apresentou o trabalho na Universidade Metodista. “Como verdadeiramente se encontra a saúde dos líderes religiosos? Eles têm olhado para si mesmos com um olhar de cuidados? Têm vivido a qualidade de vida que sua função apregoa, mas também necessita?”, indaga no trabalho. Rocca, que também é teólogo e pós-graduado em aconselhamento pastoral, ministra palestras em grupos de homens e igrejas. Uma das prioridades é estimulá-los a cuidar do corpo – e uma das melhores maneiras de fazer isso é o exercício físico, até pela sensação de prazer que ele proporciona. “Hoje, as pessoas adoecem em fases mais precoces da vida, devido às exigências profissionais e pelo estilo de vida contemporâneo”, observa. Em sua tese, o médico alerta para o fato de que a desatenção com a saúde pode colocar uma vocação em risco.

CORPO EM MOVIMENTO

A pastora Silvia Geruza Rodrigues, da Igreja Betesda de São Paulo, já descobriu há tempos os benefícios do corpo em movimento. Dançarina de balé clássico na infância, ela passou à aeróbica na época em que se casou com o pastor Ricardo Gondim, outro entusiasta das corridas. “Fiz academia, dança moderna e natação”, conta a pastora. Hoje, aos 52 anos de idade, vê-la de short, camiseta e tênis é tão comum como encontrá-la de tailleur no púlpito de sua igreja. “A melhora no físico, na vitalidade e na disposição depois da corrida me fez gostar tanto que não quero mais parar”, atesta. A auto-estima, claro, também entra na equação da saúde: “Minhas roupas mudaram de 42 para 38, sem contar a tonificação no corpo por inteiro”.

Geruza pedala, faz musculação e nada pelo menos quatro vezes na semana. E acha importante para a igreja ter um pastor saudável no púlpito. “Ele acaba sendo uma influência para os membros também nesta área, já que outros seguirão seu exemplo”. Para ela, é fundamental que os pastores busquem meios de ter mais vitalidade e energia. “Assim, terão mais condições para vencer as lutas diárias, que são muitas em uma igreja”. De fato, buscar o equilíbrio em tudo pode parecer elementar, mas é coisa que nem todo mundo consegue. E, a julgar pela quantidade de pessoas com problemas de saúde decorrentes da inatividade física, fica claro que entre a intenção e a prática existe um abismo. Para os pastores, então, as mais diversas desculpas são invocadas para a acomodação, da falta de tempo à necessidade de dedicação ao estudo bíblico e à oração, e eles acabam carregando mesmo apenas a Bíblia. Verdade que nem sempre por falta de responsabilidade: “A maioria deles vive de forma intensa sua vocação”, observa o psicólogo Rangel Fabrete. Evangélico, ele é ligado à comunidade evangélica Projeto 242, na capital paulista. “Muitas igrejas ‘usam’ tanto o seu líder que ele não tem tempo de envolver-se com outras atividades que não as ministeriais”.

Membro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos, Rangel lembra que a qualidade de vida passa por diversos aspectos, dos quais a saúde é primordial. “Cristo ensinou sobre a necessidade de o homem amar a si mesmo”. O próprio terapeuta mudou o estilo de vida ao perceber que a obesidade vinha prejudicando sua saúde – com o acúmulo de gordura, vieram a hipertensão e as dores ao caminhar. Após submeter-se a uma gastroplastia, passou a fazer exercícios e hoje frequenta academia de ginástica. “Os pastores precisam inserir em suas agendas o investimento na própria saúde”, defende o cardiologista Mauricio Rocca . “A visão do pastor como super-homem caminha para a extinção”. Na opinião do médico, isso, por si só, já representa um avanço. “Não adianta apenas orar e acreditar que Deus cuida da nossa saúde se estivermos 20 quilos acima do peso ou cometemos excessos frequentes”, salienta. “Se realmente creio que o meu corpo é templo do Espírito Santo, então preciso respeitá-lo como tal”.

Carlos Alberto Bezerra Jr, pastor e médico , destaca que a busca por uma vida saudável, além de agradar ao Senhor, não tem nada a ver, como muitos crentes ainda pensam, com hedonismo: “A motivação certa é o zelo consigo mesmo”. Bezerra, que pertence ao quadro ministerial da igreja Comunidade da Graça e ocupa o cargo de deputado estadual em São Paulo, ressalta que alguns pecados pouco comentados, como a glutonaria, prejudicam e muito a saúde, assim como práticas tradicionalmente condenadas pelos crentes, como consumo de bebidas alcoolicas e o uso do cigarro.

“ENERGIA PARA O MINISTÉRIO”

Líder de uma comunidade caracterizada pela presença maciça de jovens, Rinaldo Luiz Pereira, apóstolo da Igreja Bola de Neve, é o exemplo acabado de pastor da geração-saúde. Ele nada, surfa, corre, faz musculação e ainda joga futebol com seus presbíteros e diáconos. Aos 38 anos, Rina, como é conhecido entre seus fiéis, mantém a saúde em dia evitando carboidratos e gorduras em excesso e dormindo no mínimo seis horas por dia. “No passado, fazer esporte e descansar era quase um pecado. Os líderes até se sentiam culpados por se divertir ou praticar exercícios”, explica. Para ele, é compensador o hábito de exercitar-se regularmente. “Pessoas que fazem isso estão sempre mais dispostas e cheias de energia. Se canalizada para o ministério, essa energia promove criatividade, participação e estímulo”, enumera. Além disso, Rina acredita que a prática de esportes facilita sua aproximação com os membros da igreja e promove um ambiente muito agradável na igreja. Na Bola de Neve, muitos pastores são também desportistas. “É quase uma exigência minha”, brinca.

O pastor André Paes, 40 anos, da Comunidade Batista em Vila Bastos, em São Paulo, é outro que não para quieto no púlpito. Adepto das corridas de fundo, ele faz parte do grupo Link Runners, turma de atletas amadores. “Terminaremos 2011 na Corrida de São Silvestre”, avisa André, referindo-se à tradicional prova de rua realizada no último dia do ano na capital paulista. Para ele, a atividade física é quase um sacerdócio: “Não cuidar da saúde pode ser um sinal de incoerência com a mensagem que pregamos. Se temos de ser bons mordomos de tudo que o Senhor nos dá, porque deixar a saúde de fora disso?” A prática da corrida é para o pastor André uma excelente forma de desenvolver disciplina e de relaxar. “Às vezes, até uso o tempo para ouvir canções de louvor e pregações”, comenta.

Quem sempre fez do esporte um meio de vida não encontra qualquer dificuldade para conciliar a fé com o suor. Campeão em 1994, na Copa do Mundo dos Estados Unidos, Paulo Sérgio Silvestre do Nascimento encerrou a carreira nos gramados de futebol em 2003, e desde então se dedica a múltiplas atividades: preside Atletas de Cristo – o mais expressivo ministério cristão ligado aos esportes no Brasil –, administra um centro esportivo e é pastor da Comunidade Transformados pela Fé. Ele encontra tempo também para fazer musculação, correr quatro a cinco quilômetros várias vezes na semana e, naturalmente, bater sua bolinha. O fôlego para tudo vem de uma vida regrada, nem sempre comum entre jogadores profissionais de futebol – aos 42 anos, casado, o pastor tem dois filhos e é um sujeito família. Mas a prática esportiva, claro, é fundamental para ele. Paulo faz analogia com um princípio bíblico para explicar a importância da prática esportiva para todo crente, e o pastor, em particular: “Para acompanhar as ovelhas, o pastor tem que estar com bom preparo físico. Se deixar a desejar, elas vão fugir. Existem pastores obesos, que se cansam com facilidade até durante uma pregação.”

Aos 97 anos de idade e mais de sessenta como ministro do Evangelho, o pastor batista Enéas Tognini já viu muitos colegas morrerem precocemente porque não se cuidaram devidamente. “Trabalhavam demais, não tinham descanso”, conta o veterano pregador. Embora faça parte de uma geração normalmente interessada em cultivar apenas a saúde espiritual, Tognini jamais foi relapso consigo mesmo. “Se eu ficar doente, não poderei fazer mais nada. Aí, ao invés de trabalhar, vou é dar trabalho aos outros”, raciocina, com lógica irrefutável. O religioso lembra de sua época, quando não havia tantas facilidades para exercer o pastorado. “Eu trabalhava demais. Ficava até sem dormir”. Hoje, não abre mão do descanso.

Embora a idade impeça atividades de impacto, Tognini mantém-se ativo. É pastor emérito da Igreja Batista do Povo, que fundou na década de 1960. Regularmente, prega, visita ovelhas, profere aulas e palestras e ainda viaja bastante. “Faço tudo o que é orientado pelo médico para dar um pouco de vigor”, garante. O consumo de vitaminas e fortificantes ajuda o pastor a manter a saúde, assim como o rigor com sua própria agenda pessoal. “Essa história de que o sujeito não pode parar é conversa. Os pastores novos precisam aprender que é necessário o equilíbrio entre o trabalho e o descanso, entre necessidade e saúde. Se ele aprender a se cuidar, será mais produtivo e vai longe”, ensina o nonagenário.

DISCIPLINA

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Pastor da Igreja Assembleia de Deus Ministério Bethel, no Espírito Santo, Moacyr Junior não apenas pratica esporte, mas faz dele parte essencial de seu ministério. Detentor de títulos importantes no judô, inclusive em nível internacional, ele competiu profissionalmente até 2005 e atualmente, com 33 anos, coordena um projeto social onde o desporto é a base. Bastante atarefado na igreja e na vida pessoal, ele quer chegar aos 100 anos com um coração de trinta. “Isso, se Jesus não voltar antes”,diverte-se. “Além de profissão, o esporte tornou-se para mim ferramenta para ajudar as pessoas”, explica. Apaixonado pelas lutas, ele tem várias classes de judô, inclusive para crianças, e também treina muay-thai, tipo de combate esportivo originado na Tailândia. Por isso, diz, está sempre bem preparado e disposto para as exigências diárias. E deseja o mesmo para seus colegas de ministério. “Percebo que o número de pastores cuidando da saúde assim tem aumentado, principalmente no segmento renovado, onde os preconceitos são menores”.

“Comecei como a grande maioria: querendo perder peso e, ao mesmo tempo, mexer o corpo para melhorar a mente”, resume o pastor batista Valdemar Figueredo Filho, um dos colunistas de CRISTIANISMO HOJE. A natureza privilegiada do Rio de Janeiro, onde vive, é um estímulo ao esporte, e Valdemar, adepto das corridas de rua, não se faz de rogado: “Regularidade é fundamental”, ensina. “Quando deixo de correr, fico ansioso, até com sentimento de culpa”. Desde 2003, ele participa de provas como a Meia Maratona Internacional do Rio e as Maratonas Caixa. “Percebi que não tinha mais volta”, diz Valdemar. Sem grandes pretensões por resultados, o pastor diz que o que vale é terminar as provas e fazer o que gosta. “Essa atividade ajuda-me nas disciplinas em todos os âmbitos da vida, alem de ser saudável e divertida, imperativa para o bem-estar”, enumera.

O pastor diz que até ideias para sermões surgem em sua cabeça enquanto está correndo ou caminhando. Além disso, garante, a busca por melhor desempenho faz com que realiza exames periódicos e monitore a saúde com mais prudência. Quem ganha com isso, além dele mesmo e de sua família, é a igreja e o próprio ministério: “Ser exemplo de piedade com uma vida sedentária é uma contradição”, aponta Valdemar. “Seria ótimo se a igreja fosse um espaço em que a saúde espiritual não estivesse separada da saúde física e mental.”

De corpo e alma

O exercício físico é um santo remédio. Reduz o colesterol, previne o diabetes e as doenças cardiovasculares, melhora a qualidade do sono, aumenta a auto-estima e a disposição para as tarefas pessoais, favorece a integração social, alivia o estresse, reforça o sistema imunológico, ajuda na disciplina… Enfim, só traz vantagens para quem o pratica. Contudo, no caso de sedentários – como muitos pastores –, é preciso tomar alguns cuidados antes de sair correndo, nadando ou pedalando, bem como tomar algumas decisões:

Pessoas na faixa dos 40 anos precisam submeter-se a avaliação médica antes de iniciar a prática;

30 minutos de atividade física, ainda que seja uma simples caminhada, já é um excelente começo. Mais tarde, pode-se variar as atividades físicas e sua intensidade em sem exageros, já que cada indivíduo tem seu limite;

Como nem todos têm condições de frequentar academias, encontre maneiras de se exercitar, ainda que em casa ou no intervalo entre um aconselhamento e uma pregação. A internet está cheia de boas sugestões e orientações para amadores;

Acompanhe a rotina de exercícios com uma dieta balanceada. Ainda que um excesso ou outro possa acontecer – sobretudo, nos almoços de domingo na casa das ovelhas… –, o consumo de gorduras, frituras, comida industrializada e refrigerantes deve ser exceção, e não regra;

Homens e mulheres adultos devem realizar exames clínicos periódicos, com análise de sangue, urina e fezes, aferição da pressão arterial e preventivos para o câncer, sobretudo de mama, próstata e intestino.
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/saude-bem-estar-pastores-atletas-31800.html


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