Acredita-se que o partido governante do Azerbaidjão vença as tensas eleições parlamentares, realizadas no domingo, 6 de novembro, apesar da preocupação internacional quanto à suposta perseguição aos dissidentes e cristãos.
Os partidos da oposição prometeram protestar contra o que eles acreditam ser uma total fraude eleitoral. A agência Reuters, entretanto, citou analistas que diziam ser improvável que esta fosse uma repetição das revoltas populares que abalaram os governos da Ucrânia e Geórgia.
"A campanha foi um sucesso. Foram dadas condições iguais a todos os candidatos e isso me dá esperanças de que será uma eleição democrática e transparente", disse o presidente Ilham Aliyev aos repórteres em uma estação eleitoral na capital Baku. "A vontade das pessoas será expressa nestas eleições", ele acrescentou.
No entanto, era improvável que muitos cristãos evangélicos votassem nele, devido às reportagens que afirmam que o sistema de registro do estado do Azerbaidjão é utilizado pelas autoridades para discriminá-los e também outras comunidades religiosas.
Forum 18, um grupo que monitora a perseguição, disse que as "comunidades desfavorecidas" da nação majoritariamente muçulmana incluem batistas, pentecostais, testemunhas de Jeová e baha'is, entre outros grupos.
"O Comitê do Estado não é a única fonte de problemas. As autoridades locais, que tomaram desgosto por uma determinada comunidade, empregam numerosas táticas para evitar o registro", informou a agência.
Missionários estrangeiros também estão sob pressão. Em junho, o pastor sueco Mats-Jan Söderberg, da igreja carismática Catedral do Louvor, em Baku, disse que teve seu visto negado e lhe foram dadas duas semanas para deixar o país, onde ele vivia há mais de uma década.
No dia 24 de outubro, ele contou que soube que "foi posto na lista negra e que não poderia voltar a ministrar na congregação" ainda supervisionada por ele.
Enquanto espera-se que a eleição de domingo não melhore a situação, a fome das nações ocidentais pelo petróleo do país tem pressionado o presidente Ilham, sucessor de seu pai como chefe de estado, a fim de evitar mais tensões políticas no país.
A corrupção está desenfreada e o país, espremido entre a Rússia e o Irã, ainda tem que realizar uma eleição considerada livre e justa pelos países do ocidente. De acordo com uma reportagem, pela primeira vez os oficiais de eleição nos 5 mil postos eleitorais passavam uma tinta indelével nos polegares dos eleitores para impedi-los de votar duas vezes.
A situação do Azerbaijão também está sendo monitorada de perto por outros países ex-soviéticos, como o Uzbequistão, onde os cristãos se queixam da renovada perseguição feita pelas autoridades. Em um dos últimos incidentes lá, no dia 25 de outubro, forças policiais invadiram uma reunião de membros da Igreja do Evangelho Pleno na cidade de Jizak.
Outras igrejas reclamaram de ações similares. A reportagem da agência citou representantes de igrejas que dizem que uma campanha anticristã está a caminho, com uma violência menor, mas utilizando outros métodos para pressionar a igreja e os cristãos individualmente.
Oficiais do Uzbequistão negaram os abusos de direitos humanos e disseram que os cristãos devem apenas seguir a lei da nação.
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