Diversos líderes e entidades mundiais, como a Organização das Nações Unidas, buscam de diversas formas uma saída pacífica para a crise na Síria, onde rebeliões protestam contra o regime do presidente Bashar al-Assad há cerca de 11 meses.
Mas com uma possível queda do presidente, que oprime a rebelião com violência, a população cristã no país, que representa 5%, teme que possam ser perseguidos religiosamente.
“Há uma grande preocupação e medo entre os assírios. Muitos pensam que eles vão ter que deixar o país o mais rápido possível, caso o regime caia como resultado da revolta”, diz Rima Haro, uma cientista política e especialista em Oriente Médio.
A cientista acredita que se as forças fundamentalistas da população sunita conquistarem o poder na Síria, o risco de perseguição aos cristãos será bem grande. “Nós não estamos muito longe dessa situação agora”, disse ela.
Ela também teme que um colapso no regime da Síria poderia repetir o que aconteceu com o Iraque e Egito, quando cristãos foram perseguidos após a queda de Saddam Hussein e Hosni Mubarak.
Segundo o Crosswalk, as várias áreas em que a maioria dos cristãos vivem na Síria estão relativamente calmas, mas alguns cristãos, como tantos outros civis, foram pegos no fogo cruzado durante a rebelião. Os cristãos ainda possuem sua liberdade religiosa, e não há relatos sobre a população cristã ter sido perseguida em particular, apesar da repressão das forças do regime de Assad.
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