A polícia de Kandhamal continua sendo cúmplice do assassinato de cristãos inocentes, segundo Sajan George, presidente nacional da GCIC, chamando de ‘morte acidental’ o homicídio de Michael Nayak.
Quando a polícia encontrou o corpo do pastor, em 28 de julho, eles não abriram nenhuma investigação e imediatamente fecharam o caso. Não somente isso: um oficial da lei ameaçou o irmão da vítima, que foi até a polícia exigir a reabertura do inquérito.
Para justificar seu pedido, a GCIC apresentou um detalhado relatório sobre o que aconteceu com Nayak. Segundo o relatório, a ausência total de contusões ou escoriações, com exceção de uma profunda ferida por trás do pescoço, não prova que sua morte foi acidental.
“O caso mais recente de ausência de justiça, disse Sajan George, é agravado pelo fato de que estamos nos aproximando do terceiro aniversário do genocídio brutal e terrível em Kandhamal. A violência que ocorreu em agosto de 2008 foi parte de uma conspiração organizada por extremistas hindus que tiveram apoio do governo de Orissa.”
Para o presidente do GCIC, a falta de proteção e reabilitação das vítimas, aliada à indiferença da polícia, mostra que se trata de um acordo tácito, um sinal claro de cumplicidade do departamento de polícia com os criminosos.
O ativista, em seguida, recorda o caso de Saul Pradhan, outro pastor protestante que desapareceu e foi encontrado morto poucos dias depois. Mesmo assim, apesar de as feridas demonstrarem sinais claros de assassinato, a polícia encerrou o caso e definiu a morte como “acidental”.
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