Tendo ao lado o pastor brasileiro Silair Almeida e na presença de outros líderes religiosos de várias denominações e origens, o sheriff de Broward, Ken Jenne, voltou a pedir o apoio da população, especialmente imigrantes, para obter informações sobre os assassinos do sargento Christopher Reyka, morto no dia 10 de agosto durante uma ronda policial. “Com o tipo de comunidade que temos em Broward, tenho a certeza de que vamos prender as pessoas que dispararam os tiros naquela madrugada, no estacionamento do Walgreen’s, em Pompano Beach”, disse Jenne.
O sheriff resolveu pedir ajuda aos líderes religiosos de várias congregações do condado, especialmente de minorias, depois de imaginar que muitos imigrantes poderiam estar receosos de oferecer informações com medo de serem presos por causa do status imigratório. Ele garantiu, porém, que o Broward Sheriff’s Office (BSO) não está interessado em saber a situação do informante: “A pessoa que vier com alguma pista não será incomodada. Não é essa a nossa preocupação”, afirmou Jenne, acrescentando ter certeza de que os assassinos serão presos.
O pastor Silair também participou da entrevista coletiva no Departamento de Polícia de Pompano Beach. Ele disse apoiar a iniciativa da Polícia de Broward e vai fazer um apelo no culto para que a congregação avise qualquer detalhe que possa ser importante na investigação. Silair também mostrou-se apreensivo com a segurança da comunidade brasileira: “A morte do sargento Reyka causou grande comoção no sul da Flórida e minha preocupação é dos imigrantes sofrerem ainda mais discriminação se o assassino for de uma destas comunidades”, disse Silair.
Também estavam presentes outros pastores, padres, um rabino e até representantes do Centro Islâmico do Sul da Flórida. “Estamos todos revoltados com o crime bárbaro e assustados, pois poderia ter acontecido com qualquer um de nós. Afinal, quem ainda não foi a um Walgreen’s durante a madrugada?”, indagou um pastor da comunidade jamaicana, enfatizando que a denominação de cada um naquela sala não importava: “Estamos aqui como seres humanos, apoiando uma corporação que sempre esteve do lado da comunidade”.
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