Dez líderes cristãos detidos há quatro dias pela polícia iraniana foram libertos na noite passada de seu local de detenção desconhecido.Os dez pastores e presbíteros das Igrejas Assembléia de Deus do Irã foram libertos no domingo, "bastante tarde da noite", confirmou uma fonte cristã iraniana.
Após sua soltura, os pastores tiveram permissão de retornar para Teerã para ficar com suas famílias e amigos. Aqueles que vivem em outras cidades estavam retornando hoje para Rasht, Urumiyeh, Ahwaz e Boshahr, contaram fontes da igreja.
Segundo informações, os pastores não foram informados da razão pela qual eles foram presos, apesar de terem sido "constantemente questionados sobre suas vidas e a de outros", declarou uma fonte. Devido a supervisão policial de suas ações e conversações telefônicas, os pastores não entraram em contato direto com os outros cristãos desde a sua soltura.
Juntamente com outros setenta representantes das Assembléias de Deus, os dez líderes tinham se reunido na sede da igreja, em Karaj, para o congresso geral anual da igreja, em 9 de setembro, quando ocorreram as detenções. Os oficiais da polícia aglomeraram-se na propriedade da igreja naquela manhã, vendando os olhos de todos os homens e mulheres presentes e levando-os para tirar suas impressões digitais e serem interrogados.
Todos os detidos foram libertos ao anoitecer, exceto dez pastores e diáconos, que foram mantidos incomunicáveis até sua soltura, no domingo à noite.
Segundo consta, os líderes cristãos se recusaram a citar nomes de qualquer pessoa que estava entre eles como o líder mais importante, induzindo a polícia a deter todo o grupo. A sanção severa da polícia, na semana passada, foi a maior detenção conhecida de cristãos iranianos desde a década passada.
Os assassinos de três dos principais pastores no Irã nunca foram levados à justiça. O líder das Assembléias de Deus, reverendo Haik Hovsepian-Mehr, foi assassinado em janeiro de 1994, um pouco depois de lançar uma próspera campanha internacional para libertar Mehdi Dibaj, há muito tempo convertido ao cristianismo e preso por nove anos.
Seis meses mais tarde, Dibaj também foi morto, depois de alguns dias do desaparecimento e morte do reverendo Tateos Michaelian, um pastor presbiteriano.
Desde a declaração do Irã como um estado islâmico em 1979, o país tem pressionado severamente os cidadãos protestantes, além de ter fechado a Sociedade Bíblica Iraniana. Um grande número de igrejas evangélicas foi fechada, seus prédios foram confiscados e convertidos ao cristianismo foram presos. Sob a lei islâmica imposta no Irã, um muçulmano que se converte ao cristianismo defronta-se com a pena de morte.
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