A polícia interrompeu uma cerimônia cristã de casamento na cidade eritréia de Senafe, no dia 25 de julho, prendendo trinta convidados e aprisionando-os na delegacia de polícia local.
Invadindo e exigindo a interrupção do casamento, policiais locais ordenaram a todos que deixassem o local imediatamente.
Muitos dos convidados saíram imediatamente, mas os trinta cristãos que permaneceram foram levados à delegacia em Senafe, a 137 km do sudeste de Asmara.
Os protestantes presos eram das igrejas Kale Hiwot e Evangelho Pleno, bem como de vários movimentos de reavivamento da Igreja Ortodoxa de Senafe.
O pai da noiva, Woldegabriel Gebremichel, de 80 anos, também foi levado juntamente com toda a sua família - todos membros da igreja Kale Hiwot. Um evangelista dessa mesma igreja, identificado apenas como Michael e outro homem mais velho, de mais ou menos 80 anos, estavam entre os prisioneiros.
Os responsáveis pela prisão não permitiram que parentes dos presos os visitassem ou exigissem qualquer informação até ontem, quando quase todos os prisioneiros, exceto dois, foram soltos. Os 28 evangélicos foram libertados depois de assinarem um documento onde prometiam não participar de nenhum casamento cristão no futuro.
A polícia continua a manter sob custódia o evangelista Michael e o senhor Kibron, alegando que os dois foram responsáveis por um casamento que "violou as tradições culturais eritréias" e por desobedecerem a proibição do governo de atividades de igrejas evangélicas.
Enquanto isso, os oficiais da Agência de Segurança Nacional ainda não responderam aos pedidos de libertação sob fiança dos três pastores presos desde maio, na delegacia de Asmara. Aprisionados sem acusações, o Rev. Haile Naizgi e o Dr. Kiflu Gebremeske, da igreja do Evangelho Pleno, e o pastor Tesfatsion Hagos, da Igreja Evangélica Rema, foram impedidos de manter contato com seus familiares.
Mas de quatrocentos cristãos estão atualmente presos pelo governo da Eritréia, o qual fechou os lugares de culto de doze denominações desde maio de 2002.
Muitos dos que foram presos adorando e orando em suas próprias casas, ou enquanto cumpriam seu serviço militar obrigatório, foram espancados, torturados e encarcerados por meses em containeres de metal, em uma tentativa de forçá-los a assinar uma promessa de negarem sua fé e retornarem à Igreja Ortodoxa dominante.
Apenas as igrejas Ortodoxas, Católicas, Luteranas e muçulmanas são reconhecidas como religiões oficiais pelo governo da Eritréia.
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