Há 25 anos, o Prêmio Areté tem reconhecido e premiado as obras de maior qualidade da literatura cristã. Segundo a organizadora da edição 2016, Maria Fernanda Vigon, diretora editorial da Editora Geográfica, o prêmio é um fator indispensável para a valorização dos livros.

“Ele é o principal prêmio do mercado e valoriza demais os títulos, porque todas as obras publicadas naquele ano concorrem entre si por categorias. Ele [prêmio] valoriza a obra que está ganhando ou concorrendo”, disse ela em entrevista ao Guiame.

Em mais uma edição, a cerimônia que nomeia os vencedores das categorias literárias em 2016 está marcada para acontecer na Feira Literária Internacional Cristã (FLIC), no dia 23 de setembro, às 10 horas.

Logo em sua primeira edição, o Areté contou com a inscrição de 35 títulos. Já em 2012, foram cerca de 400 trabalhos avaliados, em mais de 30 categorias. Ano passado, foram mais de 400 inscritos, sendo 48 premiados.

Maria Fernanda indica que o selo está em seu ponto mais alto. “Em 2016, o Prêmio está completando 25 anos. É um marco para o Areté. Ele vem crescendo a cada ano e está atingindo o ápice”, afirma.

A editora também ressaltou o crescimento do mercado editorial cristão, que prevaleceu mesmo no período de crise econômica. “Existem pessoas sendo evangelizadas todos os dias. Principalmente num momento de crise como esse, elas se voltam muito para buscar uma literatura, para buscar Deus de alguma forma”, explica.

“Os livros cristãos estão cada vez mais atingindo mercados que não são evangélicos e, com isso, acabam tendo um crescimento”, acrescenta. “Mas as igrejas têm extrema importância no incentivo à leitura, nos estudos que elas promovem. Isso faz com que, com certeza, as igrejas sejam facilitadoras dos leitores”.