Que a mistura entre política e religião não é bem vista pelos brasileiros já se sabe. O ditado popular que diz que os temas não devem ser discutidos é uma prova de que o povo não gosta quando um interfere no outro.
Agora, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) confirmou isso: seis em cada dez brasileiros são contrários à candidatura de líderes religiosos a cargos eletivos. Em números mais específicos, 57,8% dos entrevistados disseram serem contra, enquanto 38,7% se mostraram favoráveis.
A postura parece ser semelhante quanto a candidatos que são apoiados por igrejas: 66,2% disseram que não votariam neles, enquanto que 28,5% responderam que aceitariam a indicação.
Na política brasileira atual, o maior ícone de líderes religiosos que se tornaram políticos, ou políticos que se elegeram a partir do apoio de igrejas é a bancada evangélica, que reúne 76 deputados federais e dois senadores.
A pesquisa da CNT foi realizada entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro, e entrevistou duas mil pessoas, de 135 cidades do Brasil, em 21 estados diferentes, segundo informações do site da revista Exame.
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