Negar que tenha existido e exista perseguição religiosa em Cuba, como fez Monsenhor Carlos Jesús Valdés, Bispo de Guantánamo-Baracoa, é uma ofensa à verdade, à justiça e a todos os sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis em geral que enfrentaram com valor e dignidade o preço de serem cristãos; e que em certa medida carregaram as cicatrizes pessoais ou herdadas da repressão, afirma a União de Ex-Presos Políticos Cubanos, com sede em Nova Jersey.
Durante a recente II Jornada Mundial da Juventude, efetuada em Toronto, Canadá, 23 jovens católicos cubanos deixaram a delegação de seu país e pediram asilo político às autoridades. Segundo informou a Agência Católica de Informações, duas moças que se haviam refugiado numa igreja de Toronto, foram obrigadas por um sacerdote cubano a se reintegrarem à delegação.
Ao regressar a Cuba, Monsenhor Baladrón, que é também presidente da Comissão de Jovens da Conferência de Bispos Católicos de Cuba (COCC), chegou a declarar que os jovens exilados alegaram coisas que não são corretas, porque nós não temos nenhuma perseguição religiosa, nem lá (no Canadá), nem aqui.
A União de Ex-Presos Políticos Cubanos, em extensa carta assinada por seu presidente, Evaristo Sotolongo e seus secretários José A. Gutiérrez-Solana, Aniceto Cuesta e Guillermo Estévez, enumera uma série de fatos que caracterizam a longa perseguição religiosa a um povo submetido, durante mais de 40 anos, a um implacável regime comunista.
Os ex-presos políticos concluem, dirigindo-se respeitosamente ao Bispo de Guantánamo-Baracoa: Ao senhor tocou ser pastor. Como pastor foi chamado a proteger seu rebanho, a respeitar a opinião dos outros e não questionar a ação destes jovens que foram fiéis à sua vocação de liberdade. O senhor, Sr. Bispo, é pessoa pública da Igreja cubana. A Igreja não pode desentender-se com seu povo. A Igreja tem que ser consequente com a verdade, porque sua missão é predicar a Verdade. Que o Senhor lhe permita responder, com um balanço favorável, à pergunta: "Que fizeste com as moedas que te dei?".
Em despacho de Havana, a agência católica Zenit difundiu um informe da associação Ajuda à Igreja Necessitada, onde afirma que novos ventos de repressão sopram contra a liberdade religiosa e a presença católica em Cuba; e que quatro anos e meio depois da visita do Papa, a situação tem piorado notavelmente na ilha.
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