O caso dos pastores que foram presos sob a acusação de uma suposta “espionagem” no Sudão tem ganhado repercussão e hoje existe um otimismo "cauteloso" sobre o destino dos líderes espirituais que correm o risco de enfrentar a pena de morte.

O ministério Portas Abertas, que serve os cristãos perseguidos ao redor do mundo, relata que depois de muitos atrasos neste ano, os pastores sudaneses Hassan Kodi e Kuwa Shamal, juntamente com Abdulmonem Abdumawla e o tcheco Petr Jasek, compareceram no tribunal novamente.

Seus advogados já começaram os trabalhos de defesa. "Os observadores estão cautelosamente otimistas sobre o processo até agora, mas pedimos que continuem as orações pelo compromisso de Deus com os advogados e com Sua graça para com os homens e suas famílias, enquanto eles continuam enfrentando a incerteza", disse uma fonte do ministério.

Eles estarão de volta ao tribunal na próxima segunda-feira (14). O julgamento foi adiado repetidamente. Da última vez foi adiado porque os advogados de acusação não se “prepararam adequadamente”. Todos os quatro são acusados de espionagem e podem enfrentar a pena de morte se forem condenados.

De acordo com a “Christian Solidarity Worldwide”, Jasek é acusado de propagar notícias falsas. Ele, Taour, Shamal e Abdumawla enfrentam pelo menos sete acusações, incluindo "guerra contra o Estado". Uma acusação contra os pastores é que eles propagaram notícias sobre igrejas sendo queimadas em Cartum e bombardeadas nas montanhas de Nuba, onde os cristãos são classificados como "ateus".