A pastora metodista Genilma Boehler sentiu, neste Natal, uma explosão de alegria, ao abraçar seus filhos Guillermo e Arturo, em Assunção, na semana passada, depois de eles viverem dez meses de cativeiro forçado no Paraguai. As crianças já estão em Porto Alegre, onde residirão com a mãe.
Eles renasceram para mim depois de dez meses, declarou a pastora. Foi uma grande luta, acrescentou. No dia 4 de fevereiro, enquanto Genilma viajava para atividade em câmpus metodista no interior de São Paulo, seu ex-marido, o indigenista paraguaio Eri Daniel Rojas Villalba, seqüestrou as crianças e levou-as, no carro da pastora, ao Paraguai.
Rojas Villalba tem irmãos que trabalham na polícia e lhe deram proteção. Quando da vinda do presidente do Paraguai ao Rio de Janeiro para a Cúpula presidencial do Grupo do Rio, em novembro, a pastora Genilma postou-se diante do hotel e realizou jejum em protesto contra o não-cumprimento da decisão judicial do Brasil - que não foi acatada no vizinho país - de lhe devolverem os filhos.
O presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos, determinou que a polícia encontrasse em 72 horas o paradeiro dos filhos da pastora, Guillermo, de dez anos, e Arturo, de sete anos. Um pouco mais de 40 dias desde o protesto e encontro com Duarte Frutos, Genilma tem os filhos de volta.
Eles estão comigo, se preparando para celebrarmos juntos a chegada do Menino Deus, escreveu Genilma em carta dirigida aos amigos e amigas que a apoiaram nessa luta de reaver os filhos. Ela agradece a todos os que acreditaram no Direito, na Justiça, no Shalom, que foram fiéis na
constância das orações e no desejo do retorno dos mesmos.
O ano de 2005, antevê a pastora, será um novo tempo.
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