A ocorrência de diversas polêmicas envolvendo pastores nos últimos meses gera especulações a respeito do caráter de qualquer cristão que carregue o título de pastor.
Casos como a matéria da revista Forbes, as polêmicas pregações da teologia da prosperidade e até disputas políticas entre militantes gays e pró-vida tem recheado a mídia colocando sempre, sob holofotes, líderes evangélicos.
O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, publicou em seu blog um artigo em que exalta os pastores que vivem o oposto das polêmicas protagonizadas por alguns dos líderes mais renomados do país.
“Em virtude dos escândalos relacionados a alguns líderes evangélicos, parte da sociedade brasileira acredita que todos os pastores são safados, ricos e que extorquem dinheiro do bolso dos fiéis”, introduz o pastor, dando o tom da crítica aos protagonistas de escândalos.
Vargens lamenta que homens que foram designados para o ministério cristão terminem por priorizar outras coisas: “Infelizmente alguns dos denominados ‘ministros do evangelho’ justificam seu imenso patrimônio pregando doutrinas estapafúrdias, afirmando em nome de uma teologia espúria, que o desejo de Deus é que sejam prósperos e ricos”, diz o pastor, que pondera: “No entanto , você há de convir que também é inegável que a imensa maioria dos pastores brasileiros não se encaixam no perfil do ‘lobo mau’”.
Segundo Renato Vargens, a verdadeira engrenagem das igrejas evangélicas funciona devido a pastores que se dedicam ao chamado de forma ímpar: “Graças a Deus existe um número impressionante de pastores que não se venderam e nem se corromperam, por causa do poder. Tais pastores abnegadamente dirigem asilos e orfanatos, visitam presídios, dividem o pão, admoestam os insubmissos, se esmeram na Palavra, consolam os enlutados, recuperam drogados, sem contudo exigir dinheiro em troca das bênçãos divinas”, exalta.
Para ele, “os pastores em questão não usufruem de teologias malditas, nem tampouco comercializam a o nome de Deus vendendo objetos ‘sagrados’ àqueles que sofrem as agruras da vida”.
Vargens finaliza seu texto lamentando que existam comparações entre os “abnegados” e os “lobos maus” que vivem sob holofotes da mídia, cercados de polêmicas: “Considero injusto, desrespeitoso, e maldoso afirmar que todos os pastores são “farinha do mesmo saco”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Um lembrete a sociedade brasileira: nem todos os pastores são safados!”, do pastor Renato Vargens:
Em virtude dos escândalos relacionados a alguns líderes evangélicos, parte da sociedade brasileira acredita que todos os pastores são safados, ricos e que extorquem dinheiro do bolso dos fiéis.
Claro que não dá para tapar o sol com a peneira, contestando de forma absoluta esta afirmação, mesmo porque, é inegável a existência de pastores desonestos que em nome de Deus vivem nababescamente.
Infelizmente alguns dos denominados “ministros do evangelho” justificam seu imenso patrimônio pregando doutrinas estapafúrdias, afirmando em nome de uma teologia espúria, que o desejo de Deus é que sejam prósperos e ricos. No entanto , você há de convir que também é inegável que a imensa maioria dos pastores brasileiros não se encaixam no perfil do “lobo mau”.
Caro leitor, graças a Deus existe um número impressionante de pastores que não se venderam e nem se corromperam, por causa do poder. Tais pastores abnegadamente dirigem asilos e orfanatos, visitam presídios, dividem o pão, admoestam os insubmissos, se esmeram na Palavra, consolam os enlutados, recuperam drogados, sem contudo exigir dinheiro em troca das bênçãos divinas. Além disso, os pastores em questão não usufruem de teologias malditas, nem tampouco comercializam a o nome de Deus vendendo objetos “sagrados” àqueles que sofrem as agruras da vida. Homens como estes, lutam com sacrifício trabalhando arduamente para subsistir e sustentar com dignidade suas famílias Particularmente eu conheço inúmeros destes que possuem dupla jornada, trabalhando fora além obviamente de pastorear com esmero o rebanho que o Senhor lhes confiou.
Isto posto, considero injusto, desrespeitoso, e maldoso afirmar que todos os pastores são “farinha do mesmo saco”, mesmo porque, pela graça de Deus ainda existem espalhados por esse imenso país pastores comprometidos com o Evangelho de Cristo e que não se dobraram aos ensinos de Baal, optando por uma vida que glorifique a Deus.
Pense nisso!
Renato Vargens
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