A Companhia de Teatro Atores de Mar’ desenvolve um trabalho de conscientização contra o bullying.
A ideia do projeto surgiu após uma pesquisa realizada pelo diretor de teatro Mar’ Junior em 2003.
Em 2004 a peça teatral foi montada para levar informação e conscientização às escolas e comunidades.
A ação gira em torno de uma peça de 60 minutos de duração, com quatro cenas que mostram diversos tipos de bullying. Após a apresentação, há um debate sobre as questões que envolvem o bullying e suas consequências.
Confira abaixo nosso bate papo com Patrick Moraes, um dos atores do projeto:
Quais as áreas de atuação e público alvo do projeto?
O espetáculo é realizado em qualquer ambiente. Nosso foco maior está nas escolas. Nos apresentamos dentro da própria instituição de ensino ou no teatro, com a escola levando os alunos. Porém, já nos apresentamos também em igrejas, clubes e outros locais. Nosso público é acima de 8 anos, visando levar a mensagem de combate ao bullying para crianças e adolescentes.
Qual o tempo de atuação do projeto? Poderia contar um pouco da história, como surgiu, quem idealizou?
O projeto tem duração de 60 minutos. É um espetáculo dividido em 4 cenas, que mostram diversas formas de bullying e algumas das soluções para este mal. São diversos personagens interpretados pelos atores Patrick Moraes, Junior Beéfierri, Thaissa Castellani e Andressa Nunes. A direção fica por conta do Mar’Junior, que também comanda o debate que é realizado após o espetáculo. Intercalando estas cenas, há músicas coreografadas pela Priscilla Moraes.
A idéia do projeto veio em 2003, quando, em uma pesquisa, Mar’Junior descobriu o que era bullying e reparou que havia sofrido e praticado na infância e adolescência. Por isso, resolveu criar uma ferramenta de combate ao bullying, utilizando o teatro.
Quais os parceiros que o projeto possui?
Não temos patrocínio. Todo o projeto é sustentado pelo próprio BULLYING. Ele se auto sustenta. Poderíamos ampliar mais o projeto se houvesse patrocínio.
Em crítica às “pregações de autoajuda”, o pastor Renato Vargens publicou artigo sobre o tema e afirmou que está “cansado de ouvir pregações vazias, superficiais, materialistas, humanistas e triunfalistas, de gente que contraria totalmente o ensino bíblico”.
O pastor da Igreja Aliança, em Niterói, afirmou que nas igrejas evangélicas atuais, os “púlpitos estão repletos de pregadores que abandonaram a exposição das Escrituras em detrimento a técnicas de auto-ajuda (sic)”.
“Infelizmente o que mais se ouve em nossos púlpitos é ‘você vai obter vitória’, ‘Você é um vencedor’, ‘tome posse da bênção’, ‘Use a palavra para trazer à existência as coisas que não existem’, ‘determine, decrete, diga para o irmão que está ao seu lado e bla, blá, blá…’”, repudiou Vargens.
Segundo o pastor, os “pregadores de autoajuda pregam aquilo que o povo quer ouvir e não o que precisa ouvir”, e essas mensagens “tiram Cristo do foco. O foco central de mensagens deste tipo de mensagem é a satisfação humana”.
“Sinto-me profundamente entristecido em ver que homens de Deus têm abandonado a suficiência das Escrituras em detrimento aos ensinamentos humanistas. Ora, sem a menor sombra de dúvidas a Bíblia é fonte inesgotável, incomparável, insubstituível, indispensável, inequívoca, indiscutível de sabedoria. As Escrituras Sagradas contém remédio para a psique. A Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento”, ressalta.
Confira abaixo a íntegra do artigo “Porque não acredito em pregações de autoajuda” de Renato Vargens, para o site Púlpito Cristão:
Lamentavelmente, do Oiaopoque ao Chuí o que mais vemos são pregadores despreparados assumindo os púlpitos de suas igrejas. Na verdade, ouso afirmar que encontrar um bom pregador cuja teologia seja saudável é quase uma missão hercúlea. Confesso que estou cansado de ouvir pregações vazias, superficiais, materialistas, humanistas e triunfalistas, de gente que contraria totalmente o ensino bíblico.
Infelizmente o que mais se ouve em nossos púlpitos é “você vai obter vitória”, “Você é um vencedor”, “tome posse da bênção”, “Use a palavra para trazer à existência as coisas que não existem”, “determine, decrete, diga para o irmão que está ao seu lado e bla, blá, blá…”
Para piorar a situação, nossos púlpitos estão repletos de pregadores que abandonaram a exposição das Escrituras em detrimento a técnicas de auto-ajuda. Nessa perspectiva, tenho sido testemunha de inúmeras pregações cujo foco final é a satisfação humana. Aliás, por acaso você já percebeu que boa parte dos pastores tem dado forte ênfase a técnicas de psicologia e psicanálise em suas homilias? Pois é, a impressão que tenho é que alguns pregadores se tornaram psicólogos, mestres de auto-ajuda, afagadores do ego.Diante do exposto gostaria de elencar algumas razões porque não acredito em pregadores e pregações de autoajuda:
1- Pregadores de autoajuda pregam aquilo que o povo quer ouvir e não o que precisa ouvir.
2- Pregações de autoajuda tiram Cristo do foco. O foco central de mensagens deste tipo de mensagem é a satisfação humana.
3- Pregações de autoajuda são desprovidas de arrependimento, quebrantamento e centralidade das Escrituras.
4- Pregações de autoajuda não focam na glória de Deus. Para os pregadores do bem estar, o que importa é a busca pela plenitude de vida, ainda que com isso, Deus tenha que ser transformado em um menino de recados.
5- Pregadores de autoajuda não pregam sobre a volta de Cristo, sobre o Justo Juiz, nem tampouco sobre juízo vindouro, além é claro das doutrinas fundamentais a fé crista.
6- Pregadores de autoajuda são positivistas, muitas vezes pelagianos, e outras tantas animadores de auditório.
7- Pregadores de autoajuda não fundamentam suas mensagens nas Escrituras e sim naquilo que Freud e outros gurus da psicologia e psicanálise acreditavam ser bom para o homem.
8- Pregadores de autoajuda relativizaram as Escrituras em detrimento as suas percepções ideológicas.
9-Pregações de autoajuda, não pregam “Tota Scriptura” e sim somente aquilo que consideram conveniente.
10- Pregações de Autoajuda contribuem com uma visão distorcida do Eterno, fazendo de Deus um ser apequenado, cujo propósito de existência é satisfazer os caprichos humanos.
Caro leitor, à luz dessas afirmações confesso que sinto-me profundamente entristecido em ver que homens de Deus têm abandonado a suficiência das Escrituras em detrimento aos ensinamentos humanistas. Ora, sem a menor sombra de dúvidas a Bíblia é fonte inesgotável, incomparável, insubstituível, indispensável, inequívoca, indiscutível de sabedoria. As Escrituras Sagradas contém remédio para a psiquê. A Santa Palavra de Deus é o nosso maior e melhor manual de aconselhamento. Como bem disse o salmista: a Palavra de Deus é “perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá sabedoria aos símplices”; é correta e alegra o coração; é pura e “ilumina os olhos”. Seus ensinos são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que muito ouro depurado”. Por meio dela, o povo de Deus é advertido, protegido do erro e de angústias, e, “em os guardar, há grande recompensa” (Sl 19.7-11).
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