O pastor americano Donald Ossewaarde que foi acusado sob a controversa lei anti-terrorismo da Rússia, teve seu apelo rejeitado, mas prometeu continuar sua luta pela liberdade religiosa.
A “Christian Concern International”, um grupo de vigilância de perseguição contra os cristãos noticiou na última terça-feira (4) que o missionário batista independente, viu seu apelo sendo rejeitado pela corte em Oryol, depois de ter sido considerado culpado por exercer “atividade missionária ilegal”, de acordo com as novas leis.
O homem de 55 anos, que tem vivido em Oryol por quase 15 anos, foi acusado de realizar um culto religioso em uma casa particular, além de ter afixado um anúncio em lugar público, convidando as pessoas para adorarem a Deus.
A lei em questão visa restringir o livre exercício de crenças religiosas, a fim de direcionar atividades terroristas em potencial e tem sido criticada por líderes, incluindo Hannu Haukka, presidente da Grande Comissão de mídia e ministérios, que disse ao canal “National Religious Broadcasters” em julho desse ano que a nova legislação é o “movimento mais restritivo na história pós-soviética".
"Esta nova situação assemelha-se a União Soviética em 1929. Nesse tempo, a confissão de fé só era permitida dentro da igreja", disse Haukka na época. "Em termos práticos, estamos de volta na mesma situação. Essas leis anti-terroristas são algumas das leis mais restritivas na história pós-soviética", relatou.
Andrew Kerr, coordenador de um programa russo da “Christian Concern International” acrescentou que o grupo de fiscalização está "feliz em saber que Ossewaarde permanece na luta contra o sistema judicial”.
"Ele, como muitos outros cristãos e minorias religiosas, compreende a importância de seu caso e de outros que foram acusados injustamente sob uma lei tão arcaica", disse Kerr, acrescentando que ele está sendo incentivado pela notícia de que funcionários da Embaixada dos Estados Unidos se reuniram com Ossewaarde na semana passada, e estiveram presentes em processos judiciais.
"A pressão diplomática irá desempenhar um papel fundamental para ajudar a garantir que ele e outros líderes não cedam a essas leis atrozes", acrescentou. "Vamos continuar a defender nosso posicionamento em favor de todos os cristãos russos que estão sofrendo com essa nova lei que fere a liberdade religiosa".
Ossewaarde, que vem detalhando todo esse processo em seu site, explicou em um post recente que ele foi preso no dia 14 de agosto e multado em 40 mil rublos, cerca de 2.700 reais.
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