Um pastor metodista está sendo acusado de ter sido negligente em seu ministério por ter se recusado a celebrar uma cerimônia de casamento gay, mesmo com as determinações da denominação de não abençoar tais uniões.
O reverendo P. Kelly Carpenter, líder da Green Street United Methodist Church, na cidade de Winstom-Salem, Carolina do Norte (EUA) foi denunciado ao conselho da denominação por Kenneth Barner e Scott Chappell, que formam um casal homossexual.
Os dois estão usado o “Livro de Disciplina” da denominação para acusar o pastor de discriminação de gênero por ter se recusado a celebrar a união homossexual. A Igreja Metodista como um todo considera a discriminação de gênero algo condenável.
“A graça de Deus está disponível para todos e assim deve [ser] o ministério pastoral”, argumentam os homossexuais.
No entanto, o pastor se defende dizendo que o mesmo livro de regas da denominação diz expressamente que a celebração de casamentos entre pessoas do mesmo sexo é proibida. “É uma ofensa ao cargo sob a lei da Igreja que o clero presida uniões do mesmo sexo”, observa o pastor, parafraseando o texto que reitera a postura da igreja de não reconhecer uniões homossexuais.
De acordo com o United Methodist News Service, há pouco mais de um ano a congregação Green United já havia estado sob holofotes por ter decidido que não seriam realizadas cerimônias de casamento no templo.
A suspensão da realização de cerimônias para casais heterossexuais estava condicionada à criação de um parágrafo no “Livro de Disciplina” que proibisse o casamento gay.
No começo, houve protestos, mas também foram registradas manifestações de apoio à decisão. O pastor Carpenter afirmou que desde que o conselho de liderança da igreja local proibiu a realização de casamentos gay no templo, a frequência cresceu 25% nos cultos dominicais, saltando de 160 para 200 pessoas.
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