O deputado e pastor Marco Feliciano concedeu recentemente uma entrevista ao jornalista Jonas Guedes, do “Notícias da Gente”, na qual falou sobre a democracia e tratou temas polêmicos como a homossexualidade, a relação da religião com a política e a participação da presidente Dilma em grupos de guerrilha durante a Ditadura Militar.
Ao defender a proximidade entre religião e política, Feliciano afirmou que esses dois temas caminham juntos “desde que o mundo é mundo” e citou diversos personagens bíblicos para defender tal proximidade, ressaltando inclusive que Jesus era amigo de políticos. Em um de seus exemplos o parlamentar afirmou que José “foi o maior Ministro da Fazenda que o mundo teve”.
– Em um país democrático, o segmento religioso também tem sua voz e sua vez – afirmou Marco Feliciano, dizendo ainda que cada parcela da população elege seus representantes.
Comentando que é considerado por muitos como um “símbolo do retrocesso”, o parlamentar afirmou que recebe tal título dos “pseudo-pensadores” brasileiros porque quer guardar a família. Ele comentou também sobre a homossexualidade, afirmando que nenhum pai quer que seu filho seja gay.
– O filho gay que é bonito é só o filho dos outros. Nenhum pai sonha com isso. Se o filho vem a ser, cabe a cada pai conviver com isso. O pai ame seu filho como ele é. Eu sou pai, se amanhã acontecer isso com a minha filha, eu vou amar minha filha. Mas mesmo amando não significa que eu concorde com o que ela faz – ressaltou Feliciano, afirmando que as coisas que fala e pelas quais é criticado “são as coisas que todo mundo quer falar”.
Ao comentar outro assunto polêmico, Feliciano afirmou que a esquerda que comanda o país atualmente é terrorista, e que a presidente Dilma Rousseff já “matou gente, e pegou em armas”. Ele criticou também outros símbolos da esquerda como Che Guevara, afirmando que ele matou mais de 700 pessoas com suas próprias mãos.
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