O pastor Klaus Fiedler, que também é professor de teologia e estudos religiosos na Universidade de Mzuzu e residente do Malawi, tem pesquisado falsas curas relacionadas com a Aids, na África. O líder batista está procurando expor a verdade, ajudar e abençoar os outros ao longo de sua pesquisa. Em entrevista ao site americano Hello Christian, ele contou mais detalhes sobre a jornada.
O site inicialmente questionou sobre o objetivo do pastor em pesquisar sobre o assunto. "Não era meu plano investigar este tópico, mas a ideia me veio através do que observei e ouvi de muitos dos meus alunos. Como pastor, estou envolvido no trabalho de aconselhar as pessoas o tempo todo. E quando o nome de Jesus é usado para abusos da fé, nossa esperança pode ser abalada e podemos acabar matando as pessoas. Todos devem ter a chance de viver", ressalta.
"No Malawi, cerca de 10% da população é HIV positivo. A porcentagem tem diminuindo lentamente ao longo dos últimos anos. No entanto, há novas infecções todos os dias. O tratamento antirretroviral tem salvado milhares de vidas desde que se tornou disponível aqui, graças ao Fundo Global em Genebra, que reduziu consideravelmente a taxa de mortalidade, desde então", explicou.
Cura divina
O site afirma que dentre as diversas denominações cristãs existentes na África, existem várias formas de lidar com o cristão portador do vírus. Essas respostas variam entre “ter uma certa preocupação com o problema” e a “gritar” ou mesmo “tentar expulsar a doença”. O pastor é questionado se ele acredita na cura divina.
"Eu não tenho o dom de curar, mas creio que Deus o deu e dá às pessoas. Eu encontrei o ‘Movimento de Cura’ dentro do ‘Movimento de Santidade’ que teve resultados tangíveis e mensuráveis. Pessoalmente, eu conheço uma senhora na Alemanha que foi visivelmente curada de Esclerose Múltipla”, contou.
"Eu acredito que existem curas. Um amigo me contou sua história sobre sua experiência de cura, em Botswana. Mas eu não conheci ninguém que me contasse sobre sua cura após um tempo suficiente garantir que o fato fosse mesmo verídico. No Novo Testamento, a cura era visível e podia ser testada, o que é muito importante fazer hoje”, pontuou.
Como explicar a descoberta?
"Eu tenho dificuldades em tentar explicar isso, pois os medicamentos antirretrovirais estão disponíveis e são altamente eficazes na maioria dos casos. Assim, as pessoas às vezes parecem que foram curadas. Mas é uma cura médica e científica. Um aluno meu descobriu que em alguns casos, havia mulheres que tinham medo de dizer a seus maridos que ainda estavam infectadas. Elas temiam perder seus parceiros e algumas até temiam a desfiguração do corpo. Outras pessoas simplesmente não queriam tomar os medicamentos antirretrovirais todos os dias", explanou.
“Então o que tem de mudar entre os cristãos do Malauí, a fim de combater a doença e ficar longe de falsas curas?”, o site questionou.
"Quem sou eu para aconselhar a tantos? Mas certamente, a vida deve ser prioridade sobre as teorias da cura divina, especialmente se elas não forem comprovadas. Minha conclusão é que continuarei a espalhar a mensagem e a buscar a verdade para as pessoas, mesmo que isso ajude poucas pessoas. O Departamento de Teologia e Estudos Religiosos, em que trabalho, encorajou-me a publicar a minha apresentação como um livro, o que será feito no próximo mês", finalizou.
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