O pastor Alfredo Orozco, da igreja "Novos Começos", da cidade de Buenaventura, a 450 quilômetros ao sudoeste de Bogotá, foi morto a tiros na manhã de 16 de março. Este é o segundo pastor evangélico assassinado em menos de um mês nesta região do país.

Alfredo Orozco, de 33 anos, recebeu cinco tiros, alguns na cabeça, quando saía de sua casa. Há 20 dias, nessa mesma cidade portuária, o pastor Oscar Muñoz foi assassinado.

Corre na cidade o boato de que há uma lista de pastores evangélicos "condenados" à morte por uma organização criminal de origem e ideologia não identificadas. Esse boato se propagou intensamente depois da morte do pastor Oscar Munõz.

Na manhã do dia 16, o pastor Alfredo entrou em contato com a pastora Yolanda Llanos, da Associação de Pastores de Buenaventura, e convocaram a comunidade cristã para uma jornada de oração e jejum no próximo sábado, por causa da situação religiosa da cidade. Ele foi morto logo após esse contato.

Buenaventura é uma zona agitada pelo conflito interno no qual vive a Colômbia. Lá atuam grupos violentos, e é forte a presença de grupos paramilitares e de pessoas refugiadas.

Os pastores Ricardo e Patrícia Rodríguez, do Centro de Avivamento para as Nações, pediram aos diferentes setores do país que não deixem passar esse tipo de violência "contra homens que dedicaram sua vida à luta pela paz e pela restauração da família e levaram a mensagem de salvação a todos os cantos da Colômbia".

"Não é a primeira vez que se ouve acerca da morte de pastores no território colombiano, e em especial no sudoeste do país. Até agora, são só estatísticas que divagam na história pouco conhecida de nossa nação". Essas são as palavras divulgadas em uma nota de imprensa feita pela igreja Centro de Avivamento para as Nações.